O que são as coisas?

sábado, fevereiro 24, 2007

As coisas são elas mesmas, apesar de darmos sentimentos variáveis e significados diferentes. Não é possível a coisa ser outra coisa além dela mesma. Cada “coisa” tem uma substancialidade e uma casuística que só pode evidenciar a si mesma. Nenhuma outra coisa tem uma equação matemática que ira evidenciar uma coisa especifica além de sim. E porque uma coisa precisa ser ela mesma? Porque ela não é qualquer outra coisa além de si mesma!? É o grande mistério que existe entre o interno e o externo, entre o ser e o não ser. Cada coisa é o que é porque precisa ser o que é. É a teoria do existencialismo. Onde a existência para existir não necessita de nenhuma causa externa, apesar de descender desta causa externa. E “ser” é uma condição vital para existir, tanto quanto o contrario. Nós poderemos olhar para as coisas como se elas fossem diferentes delas mesmas, interpretamos e reinterpretamos a realidade do nosso modo, e isto, é uma auto-classificação e não tem nenhum sentido para o outro, porque o outro continuara a ser ele mesmo... Nós podemos nos interpor no caminho do outro, tentando alterar o seu destino, e o outro ira agira como se ele fosse ele mesmo, e a nossa atuação não será benéfica para ninguém... será simplesmente uma breve interrupção. O outro ou a coisa não tem o poder de mudar a si mesmo, mesmo que deseje ardentemente e mesmo que tente todas as alternativas possíveis. Nós só podemos ser nós mesmos, mesmo que não concordamos com a nossa opinião e visão de mundo, mesmo que não estivermos satisfeitos conosco mesmo. O máximo que podemos fazer e “ser” mais amplamente a nós mesmos, retirando todas as barreiras inúteis que colocamos para ser qualquer outra coisa; glorificar o nosso “ser” e evidenciá-los em nós mesmos. Quando admitimos que somos nós mesmos, alcançamos a auto-iluminação. Fomos feitos para experenciar um “modo de ser” e quando fomos criados o nosso ser já estava totalmente estabelecido e encaixasse perfeitamente no plano do universo; éramos um “ponto de partida”, ou semente, e o nosso crescimento era as experiências que poderíamos realizar; ou a expansão de um dado seqüencial qualquer.

A mudança é um fato imanente a criatura e sempre esteve presente. Era uma precondição da existência. Existir implica sempre na alteração de algo que exista, ou caminhar para uma direção qualquer. Mas só podemos caminhar, ou ampliar ou diminuir uma existência, dentro da equação que estamos inseridos. Mesmo que uma equação matemática seja infinita, e tenha infinitos resultados ela sempre estará restrita a si mesmo; e terá uma variação que sempre evidenciara a si mesma. A existência também implica num ato de movimento, rumando para algum lugar e realizando coisas que ampliaram a nossa existência.

A interação pode existir. Até mesmo a fusão. E até mesmo a auto-anulação. Mas tudo isto estará sendo submetido ao crivo do existencialismo. As formular matemáticas, ou nós mesmos, podemos cambiar experiências e resultados que estão em conformidade com a nossa atuação primaria. E mesmo que as coisas sejam elas mesmas num âmbito particular. Mesmo que tenham evidenciado um “modo de ser” ou uma individualidade momentânea, as coisas, num certo momento deixaram de ser elas mesmas e não passaram a evidenciar a si mesmos. Porque antes de termos um ramo de particularidades, estávamos presos num grande todo, depois veio a separação e a diferenciação.

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