Para mim toda forma de pirataria ´é uma maneira de lutar contra as desigualdade social. O que é a desigualdade social. É quando certos seres, se achando superiores, e se infiltram na cadeia produtiva, especulando todos os membros desta rede, com a finalidade de aumentar a sua fortuna. A riqueza produzida pela sociedade, é da sociedade, e não de seus atravessadores, por isto, deveria existir uma lei chamada: "lucro zero". Que teria como finalidade, impedir que estas pessoas, através de suas manobras corrompam o sistema produtivo, ou seja, não paguem o dinheiro devido ao produtor, nem ao trabalhado, e maximize o seu lucro explorando o consumidor. O resultado, é um afunilamento, onde toda a fortuna e direcionada na mão de poucas pessoas. Dai provem todo o tipo de desigualdade... tal fato é o mais repugnante de todos. Pois, a partir deste, todos os outros existirão. Por exemplo, a revolta daqueles que foram desprovido de qualquer rendimento, e são segregados com violência, dando origem a todo tipo de criminalidade.
A pirataria, promove a igualdade social
domingo, novembro 02, 2008
Autor Cesar Kadrashi às 11:32 AM 0 comentários
Marcadores: Sociologia e Comportamento
A família é a célula pobre da sociedade
Na minha opinião, uma das entidades mais destruidoras criadas na civilização é a família. A família é endeusada, como se fosse a única solução para todos os problemas, e como se fosse sagrada, ass="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">intocada. Amar a família é praticamente uma obrigação ditatorial. E como não há nenhum outro substituto, as pessoas colocam todas as suas "esperança" nesta entidade falida e que destroi toda a sociedade. Não existe nada mais pernicioso do que família, em todos os seus múltiplos estados.
Autor Cesar Kadrashi às 11:04 AM 0 comentários
Marcadores: Opinião
Os motivos por não ter me suicidade, ainda!?
domingo, outubro 26, 2008
Numa sociedade altamente competitiva, onde a vaidade, a auto-promoção é recurso indispensável para a socialização. Ter Fobia Social é como nascer morto, e não cometer suicidio é um milagre grandioso. Varios "instrumentos" me ajudaram a não cometer suicidio. Poderia citar: a televisão, a música, os livros e a internet.
Autor Cesar Kadrashi às 11:01 AM 0 comentários
Marcadores: Desabafo
O equilíbrio pela divergência
domingo, setembro 14, 2008
Há divergências em todos os campos de atuação da matéria. Estar em divergência, é, até mesmo uma condição da existencialidade. Ou você diverge ou você impõem a sua vontade a força, até que não exista nenhuma resistência, e os dois se tornam uno. O que é isto!? Só existe dois estados condicionais, ou é o sim, ou é o não; ou concorda ou discorda, não existe meio termo, e nisto, reside duas ações a de impor ou a de ceder... Existe o bem? Existe o mal? Nada é fundamentalmente bom, e nada é fundamentalmente mal. Tudo é uma busca de equilíbrio. Por mais doloroso que seja isto, só há paz quando todas as heterogeneidades são aniquiladas. As diferenças nunca conseguem viver em paz. Se uma pessoa é branca e a outra é negra e convivem em paz, isto não significa que estão vivendo em harmonia, e estão compartilhando diferenças, mas, se uma tem um ponto de vista, e este ponto de vista, direta ou indiretamente prejudica está outra então eles entram em conflito até que seja alcançado um consenso. Diferenças superficiais podem conviver em paz, mas diferenças de comportamento e que prejudicam um, cria rivalidades.
Há os que tentam colocar fim a está rivalidade, abdicando do seu ser da sua personalidade, e se moldam ao outros, são os que optam pela paciência e pela tolerância. A os que tentam aniquilar o outro a força, pela violência, estes optam pelo ódio. Outros tentam conciliar os dois extremos, quando precisam ser tolerantes são tolerantes e quando precisam agir com ódio agem com ódio. Este último é a opção da maioria. Outra grande parte opta pela violência. E a minoria absoluta opta pela paciência e pela tolerância incondicional. Qual destes lados é o mais forte e mais eficiente, qual é o que tem mais razão?
Autor Cesar Kadrashi às 10:58 AM 0 comentários
Marcadores: Filosofia
Diferenças Sociais
domingo, setembro 07, 2008
Toda desigualdade destroi a "singularidade", destroi a própria concepção de si mesmo, e introduz diferenças em proporcionalidade, este desequilibro afeto o desenvolvimento, em todas as esferas da existência. Introduz uma guerra atroz e feroz, onde quem está no topo, não importa qual seja este topo, tenta aniquilar quem está na extremidade mais baixa; por sua vez, quem está no estado inferior, ou irá se "menosprezar" a ponto de viver uma vida de sofrimentos, ou irá se revoltar violentamente contra aqueles que estão no topo. Todos são igualmente culpados, principalmente aqueles que está no topo.
Autor Cesar Kadrashi às 11:35 AM 0 comentários
Marcadores: Sociologia e Comportamento
Frustração
domingo, agosto 31, 2008
Não há tesouro mais valioso do que suportar as frustrações. Quem suporta as frustrações é senhor de si mesmo, e comanda o seu intelecto, quem não suporta, e escravo de suas paixões - que são sinônimos de fuga... Foge do que não quer ver, de sua pequenez, e da sua incapacidade de "sofrer" com alegria; e quanto maior a fuga, paradoxalmente maior é o sofrimento. Enredam-se no mundo do "prazer sensorial", da droga... Tudo é motivo para fugir, e não sentir o que todos precisam sentir. E o pior, que a frustração, é uma dor pequena, que só tem valor quando se dá este valor. Os indivíduos não querem admitir as suas fraquezas, as suas impossibilidade, não quer ferir o seu orgulho, o "amor próprio". Não quer olhar-se como um "nada".
Sofrer independente da dor, e resistir ao sofrimento sem se entregar ao desanimo, ao vicio, ao pessimismo e a auto-flagelação, é a vitória mais importante que um ser humano pode conseguir. Quem realizou isto, já realizou o que de mais importante se pode realizar na vida. Isto também é um prova de Fé, de Auto-Confiança, e de Paciência. Sobretudo conseguem dominar a si mesmo, e não é um joguete de forças externas.
Autor Cesar Kadrashi às 11:40 AM 0 comentários
Marcadores: Filosofia
O ser humano é essencialmente preconceituoso
domingo, agosto 24, 2008
Quando alguém é vitimizado por um processo de exclusão todos o defendem. E dizem: "Que coitadinho!". Como se o comportamento deste, fosse diferente de quem o exclui. Todos são essencialmente iguais. Ninguém iria namorar uma pessoa feia, ou que não tenha sex apel, e coisas do tipo, só porque ele tem outras qualidades. É fácil recriminar quem excluiu, desde de que quem recrimina não seja "obrigado" a namorar uma pessoa "feia".
"Ah, a China fez mal porque a menina que ganhou o concurso foi dublado por uma outra bonita." O que a China fez todo ser humano faz na sua vida intima. Ninguém ama de verdade um homem "feio", mesmo que tenha uma milhão de qualidades, ninguém tem amizade com uma pessoa "feia" mesmo que essa tenha um milhão de qualidade. A beleza sempre vem em primeiro lugar. Isto se refere tanto a China quanto ao resto da humanidade que criticou a China. E o que ela fez, qualquer outro pais faria. Imagina uma olimpiadas, onde só existam pessoas ditas "feias", em com "defeitos", do tipo dentes tortos. Qual pais faria isto!? Quem namoraria com uma pessoa com dentes tortos!? Se pudesse escolher uma lindinha!!
Quando uma mulher vê um homem bonito ela fica de queixo caido. Babando por este homem! Toda mulher age desta forma. As preconceituosas e as que tem orgulho de dizerem que não são preconceituosas. Quem iria babar por uma pessoa "horrível"!? Existe alguma pessoa neste mundo que sentiria este tipo de sensação. Não, é claro!!!
O que diferencia uma pessoa normal com um "Jesus Cristo", e exatamente isto. O amor incondicional dele, que faz parte da sua personalidade, faz com que ele não veja nenhuma diferenciação, a ponto de "babar" por uma pessoa "bonita", da mesma forma que "babaria" por uma pessoa "horrível". E só quem sente isto na sua vida cotidiana, e que pode dizer que não é precenceituosa. E só estas pessoas, ou seja praticamente ninguém!! Pode criticar a China!!
Autor Cesar Kadrashi às 10:57 AM 0 comentários
Marcadores: Opinião
O eco do pensamento
domingo, agosto 03, 2008
Acho, segundo o meu pensamento esquizofrênico, auto-depreciativo, que o pensamento nunca é um ente isolado. Há um eco do pensamento, que fica circulando na mente... Se uma pessoa para de ter um pensamento negativo, ele fica circulando, em volta do cérebro. Este é o eco. E dependendo da insistência deste pensamento o eco tem uma força absurdamente grande. É igual a um carro que está a trezentos quilômetros de velocidade, quando se freia ele não para instantaneamente, demanda um certo tempo. E ocorre o mesmo com a nossa mente. E o difícil, é que o eco já alojado, dispara outros pensamentos conscientes, que por sua fez aumenta o eco, sendo assim, é difícil, mudar um comportamento. Porque lida-se com o pensamento propriamente dito, mais o eco e a interferência que ele faz no nosso comportamento. Quando se diz sem pensar: "Não valo nada". Está é uma interferência do eco, na nossa psicologia. Que é feito pelo pensamento consciente assimilado durante toda a vida. Ao mudar um comportamento, é necessário saber de antemão, que o eco ainda estará lá, em todo o reino da mente, circulando, e precisará de um tempo considerado para ele cessar, e isto irá depender da insistência deste pensamento... Sem isto em mente, a pessoa irá desistir logo, e o eco do pensamento voltará. E natural num processo de mudança, os pensamentos negativos e depreciativos, voltarem sucessivas vezes, incontáveis vezes; um novo modelo de comportamento só será validado após um tempo considerado, lidando com este "eco" e necessário ter paciência, confiança, disciplina sem isto o eco acabará vencendo.
Autor Cesar Kadrashi às 11:45 AM 0 comentários
Marcadores: Psicologia sintética
Delirando
domingo, julho 27, 2008
E para reter amigos, namoradas, etc, é necessário ter 500 bilhões de giga bytes de informação; para entreter o outro e ele ficar feliz com a abundância do nosso poder de entretenimento abobrinal! Por que se uma pessoa começa a falar de física quântica todos vão começar a bocejar. Mas, isto não vem ao caso. É um delírio persecutório ou uma compulsão somática e paranóica do meu intelecto esquizofrênico.
Autor Cesar Kadrashi às 12:14 PM 0 comentários
Marcadores: Eu
O poder da superação
domingo, junho 29, 2008
Não sei se o saber toma algum conhecimento de nós. Só sei que viver, é em suma, uma confusão... Um estado permanente de auto-critica, refazendo os pensamentos. Muitas vezes assumimos um papel predefinido e precisamos desempenhar. Não para satisfazer os outros, mas para satisfazer a nós mesmo, que no fundo, é o que imaginamos que os outros gostariam que fôssemos. Nós dizemos: "O outro quer que eu seja desta maneira", e para satisfazer esta ideia que fazemos dos outros, precisamos agir segundo está convenção.
Não sei se "existimos de fato", temos uma idéia vaga de quem somos: vaga, imprecisa, desbotada, e difusa, e partir deste ponto nebuloso, percorremos uma árdua e difícil jornada. Há aqueles que nem se reconhecem e vivem como se não tivesse nenhuma consciência. São os "felizes". Eles estão felizes com a sua "novela", com as suas "bebidinhas", com as suas "baladinhas, e os "barzinhos". Não recaem numa auto-analise. Não querem saber nem porque e nem para onde. Sabem que "existem", e por trás desta "existência" há um prazer, que não sabem da onde surgiu e pra que surgiu, e correm atrás deste prazer, sem nenhuma reflexão anterior. Talvez eles nem saibam que existam de fato. Se perguntarem: "Quem tu és?", irão dar uma sonora gargalhada e irão levantar o copo de cerveja, e dirão: "Sou isto!!". Como se não existisse ninguém atrás daquele copo de cerveja.
Ter tais reflexões e viver com dor. A dor deste desconforto é extrema. Porque não estamos para "ser", mas para "ser quem somos". E para isto é necessário vasculhar fundo no nosso interior, num lamaçal de idéias, de preconceito, e cada "eu escondido", revisitado, e assumido causa-nos uma dor terrível. Colocamos para cima o que se encontra no fundo. E não nos deixamos ficar presos, e damos corda a tal sentimento. Mas perguntamos: "Porque?", e alteramos o comportamento. Qual é o sofrimento de viver remoído pelo ciúme paranóico? Assaltado por pensamentos que nos causa um extremo sofrimento. Não vemos como problema o "ciúme", mas a causa que nos faz sentir ciúme, e tentamos resolver a causa e não o ciúme. O ciúme fica lá bonitinho, esperando uma brecha para nos assaltar. Mas quando vemos que o problema está no ciúme, e não na pessoa que nós faz ter ciúme. Começamos a reconhecer o quanto estamos insatisfeito conosco mesmo, a ponto de querer controlar outro ser, porque achamos ele bonito, alegre, cheio de energia; e para obtermos tais sentimentos que nos falta precisamos prender o outro. Quando reconhemos isto precisamos dizer não ao ciúme. E dizer para nós mesmo: "A beleza que necessito, a energia, a alegria, o amor, e tudo o mais, deve existir essencialmente em nós não no outro". O "outro" é o símbolo para compartilhar o que temos de sobra, não o meio para obtermos o que nos falta. E este é o fim do ciúme, ou da inveja, ou do ódio, ou do medo. Todos eles tem uma relação em si. Passamos de "consumidores" para "portadores de luz", e a partir deste momento, nos emancipamos, não somos mais dependentes de ninguém Podemos viver isolados até o fim da vida e não sentiremos uma gota de carência, uma gota de tédio, uma gota de frustração, seremos felizes, e não precisamos de "nada" para sermos felizes, além de nos mesmos. Esta é a suprema salvação!! Muitos podem entender isto como iluminação, transcendência, reconhecimento de Deus em nós. E é o que todos os mestres espirituais verdadeiros fizeram e conseguiram.
Autor Cesar Kadrashi às 11:13 AM 1 comentários
Marcadores: Metafísica
Fobia Social
segunda-feira, junho 09, 2008
Ele não era nada, como poderia ser alguma coisa. Estava suado... Não tinha qualificativo, era nulo neste aspecto. Olhava assustado para um lado e outro. As pessoas estavam chegando, precisava se esconder. Afinal, o que ele iria oferecer!? Não sabia conversar, não sabia dialogar; como iria "ENTRETER" uma pessoa. Era melhor se esconder. Fazer um casulo, e sofrer o mal da solidão. O que as pessoas iriam pensar dele? Ele não falava, já era mais um motivo para ser desprezado; ele era feio, mais um motivo para ser desprezado; ele "fedia", mais um motivo para ser desprezado... Quando as pessoas se aproximavam, ele arquejante, "rastejando, afastava tacitamente, ficava encruado no seu mundo. Construi um muro intransponível. Sentiasse rejeitado, indigesto, um estorvo permanente; a sua auto-estima era pequeninissima. Quando uma pessoa tentava falar com ele, ele entrava em pânico. "O que vou falar? Como devo me comportar?" A mente dele turvava, ficava em branco, perdia a ação, ficava mudo... E quando a pessoa ia embora, sempre se sentia frustrado, decepcionado consigo mesmo. "Como sou um idiota, não consegui conversar, não consegui pronunciar uma palavra... Ninguém vai gostar de mim?" Como alguém vai gostar de uma pessoa que não tem "conteúdo". O seu estado de prostração era tal. Não aguentava mais. Hora fugia das pessoas, outras sentiasse desamparado, solitário, e precisava conciliar estes dois sentimentos paradoxais. Ou se afastava de vez, ou tentava definitivamente colocar um fim no seu medo. Cada vez mais via no "FIM" uma solução possível, para dores tão conflitantes que lhe causava tantas angustia. O que será dele, afinal. Ele conseguira suportar tais sofrimento...
Autor Cesar Kadrashi às 5:19 PM 0 comentários
Marcadores: Conto
Onde vou?
domingo, junho 08, 2008
Não sei se passo ou se vou. Não sei se continuo... Quando me vejo, não me olho, não me encontro. Estou invencivel aos meus olhos. Se existo não sei dizer... Sei que "há" um vazio, de tão grande é alguma coisa, de tão vazio, pode preencher tudo o que os meus olhos olham. Repugna-me a minha visão, fujo de mim, não quero me ver; nem no espelho. A minha refletida não condiz com a minha alma. Se é belo ou feio, pouco importa. O importante e o que se vê a partir de seus próprios olhos. Quando o oco toma forma, e o eco ecoa na sua alma, você é uma reverberação... do que antes fora. O que é ser insignifante, perante aos seus olhos, e perante aos olhos dos outros, que ainda assim, continua sendo o seu próprio olho olhando pela perspetiva do outro. Quando o corpo cai sem direção, e num baque surdo a sua alma vai junto, esfacelada, desfacelada; e os cacos desfeitos em seu ser, furam como vidro a sua alma toda... E juntar-se, tornar-se integro, é uma tarefa inoportuna, uma tarefa onde o despreendimento é materia-prima. Se você ficar em você mesmo, não conseguirá... E preciso desligar de si... No mundo do desfalecelamento, onde o inteiro é a imagem convexa refletida num espelho concava, difusamente espalhando por olhos opacos, de gente doentia, pessoas cegas...
Autor Cesar Kadrashi às 2:31 PM 0 comentários
Marcadores: Poesia
Vida
A decadência vira e se transforma num horrível receptáculo de sensações guardados num local contíguo a imaginação, absorvendo tudo o que se move ao seu redor... A mente vê o que ela descreve sob os seus próprios signos, e tem significados desconhecidos. Para ser é necessário ter atenção total. O foco não pode ser desviado nunca, a vigilancia deve estar predominada; e fácil des-ser, todos em algum grau, não são. O dificil é ser integro diante de seus objetivos. A linha reta é reta porque ninguém a segue, se a seguissem perceberia a sua curvatura infinita.
Autor Cesar Kadrashi às 1:42 PM 0 comentários
Marcadores: Experimental
O oco da voz no barulho eloquente das vozes em desvario
quinta-feira, junho 05, 2008
A que hás de pensar se o pensamento, este estorvo da ação, não pensa. A que há de se concluir, ou o que se conclui em decorrencia deste fato, ou o que há de comunicar... se a boca diz o que não quer te falar. A boca fala e o coração espreita e a voz do silência, na multidão de gritos, se destaca como um rompante fulminante a uma sensação de deslocamento. A que se conclui tal acontecimento. És a imagem da dor e a dor da alegria, o opiario que encanta o coração, e se consome, és consumido e exaurido; restando o corpo podre das horas de orgia decaidas. Qual é a conclusão e o estimulo, se até o estimulo perde a força. O que comunicar-te voz insana, cala-te e te enjaula num miolo de sofreguidão; sossegue o frenesi de forças antagonicas, bestiais, onde não há nenhuma fusão... Então... Do que comunicar-se, qual é o resultado. Não há! Tudo é agonia e desespero; tudo é o barulho de fugir de você, ó, torrencial silência, vacuo que semeia todas as almas já mortas, e vivas, em complacencia. Cala-te e não comunica nada. Porque destronar a voz eterna do silência. Porque conspurcar a sagracidade do nada, com um feixe inexaurível de palavras que vem e vão e não formam nada. O que comunicar!? Porque comunicar!? Cale-se voz... Cale-se espirito.
Autor Cesar Kadrashi às 7:03 PM 0 comentários
Marcadores: Experimental
A relação entre o consciente e o inconsciente
domingo, março 30, 2008
A consciência sempre tende para o zero, ou fica próximo deste ponto. A inconsciência sempre tende para o 100, ou fica nesta proximidade.
No processo de aprendizagem a consciência sobe a 100, hipoteticamente falando; a “inconsciência” por não estar estabelecida está no nível zero, isto só serve como exemplificação. A medida que o aprendizado vai se estabelecendo o nível de inconsciência vai subir até atingir o ponto cem, ou o seu máximo grau possível; inversamente a consciência que estava no cem vai descendo até atingir o zero, ou o mínimo ponto possível para ela funcionar. A “inconsciência” é uma reserva de conhecimento, o acúmulo de tudo que o consciente captou e foi sintetizado; guarda “fórmulas” matemáticas já processadas e avaliadas e confirmadas pela consciência, e se torna um modelo de mundo a qual a consciência irá utilizar para interagir com a realidade. Ao invés de criar um modelo sempre que ocorre um evento, e níveis de respostas, é mais fácil guardar modelos prontos (pré-fabricados) e que ficam disponíveis, desta maneira, não é necessário iniciar o processo do zero.
Agora imagine a seguinte situação, a “inconsciência” já catalogou um evento como aprendido, e a consciência por sua vez, determina que este evento está errado. Neste caso, a “inconsciência” está no seu nível máximo, o cem, a consciência que sempre tende para o zero, mantém o seu nível original. Para que a consciência que está no zero, possa mudar um comportamento aprendido que está no cem é preciso um esforço duplicado. Quando a consciência e a inconsciência estavam no seu nível de aprendizado, 100 e 0 respectivamente, o esforço foi “menor” pois não havia um material inconsciente já armazenado. Agora que a consciência e a inconsciência está no seu nível de re-aprendizagem respectivamente 0 e 100. A consciência precisa de um esforço dobrado isto para: 1-) Reaprender um novo material, uma nova maneira de encarar uma situação – MAIS – 2-)Vigiar o inconsciente já que ele sempre tenderá a voltar ao comportamento original. É mais fácil aprender do zero, do que ter que reaprender.
O consciente tem duas aplicações básicas o primeiro é aprender, criar, funções relacionadas ao ato de pensar; e a segunda e servir como intermediário entre o que está acontecendo no agora e a resposta que deve dar ao meio ambiente, o consciente se prende ao inconsciente e na maior parte do tempo fica submetido a suas ordens. O consciente pergunta o que devo fazer agora, e relata o que está acontecendo, então o inconsciente procura uma resposta que seja mais adequada ou que mais se aproxime, e determina rapidamente uma ação. O inconsciente é gigantesco em comparação com o consciente, o consciente é basicamente inseguro, o inconsciente e dotado de certezas absolutas e leis praticamente invioláveis; o inconsciente manda e o consciente obedece, a prevalência do consciência em relação ao inconsciente é muito rara e requer um grande esforço. Por isto o consciente acaba desistindo.
A postura do inconsciente é dar respostas prontas e certezas, enquanto que a consciência sempre paira num mar de dúvidas e incoerências. Quando há uma situação nova o consciente diz ao inconsciente: "O que devo fazer agora? Se o inconsciente não sabe a resposta ele diz para o consciente: "Preste atenção!!". Neste "Prestar atenção", o inconsciente está "pensando", está processando os dados, e quando o inconsciente obtém a resposta ele diz: "Faça isto imediatamente!!". O consciente não age, não toma nenhuma atitude, o consciente é um agente completamente passivo; quem faz, quem acontece, quem toma a atitude é sempre o inconsciente, ele é o agente ativo. Aquele que faz, no ser humano, é regido pelo inconsciente; aquele que fica em cima do muro e demorasse para decidir, é regido pelo consciente. O consciente é reino da "matemática" objetiva do ser, enquanto que o inconsciente é um caldeirão de energias efervescentes chamadas de emoções.
O consciente é dispensável, enquanto, inconsciente é indispensável. O consciente paira num mar de duvidas, indecisões, e tende a procurar uma resposta; o consciente é lento, por estar tateando no escuro, por que as informações necessária para a sua operação não foram "inconscientizadas". Quando uma informação é "inconscientizada" ela se torna um modo de operação padrão, e o consciente é dispensado, e se torna nulo, já que o zero é o seu valor predominante. A consciência ativada é sempre um incomodo, quando as ligações com o meio não estão em sinergia; quando há um problema, e o pensamento, antes "inativo" é ativado momentaneamente até que a solução seja apresentada.
É possível mudar o inconsciente? Todo o processo anterior do pensamento e de resolução, o material bruto sintetizada do consciente, na fase onde estavamos tateando no escuro, é inconscientizado. Transformam-se assim em modos de operação perfeito, que já foram testados anteriormente... Este modo de operação sempre vai se interpor ao material consciente, mesmo que este modo de operação não seja eficiente no agora tanto quanto foi no passado; ocorrendo uma ruptura... O consciente, que é sempre zero, precisa mudar este processo já "somatizado" atraves de uma consciencia pura, ou atenção permanente, ou ainda uma força "positiva", conscientizada, para suplantar o inconsciente, já que o inconsciente sempre, no modo de operação, está no máximo... O consciente não é permanente, não tem uma atuação permanente, o inconciente, por seu lado, sempre está presente, sempre está no "máximo" de sua atuação, o inconsciente nunca dorme, nunca descansa, nunca para; o consciente sim... Já que o consciente é simplesmente um meio pelo qual o inconsciente usa para resolver problemas ainda não resolvidos. Sendo assim, a mudança do inconsciente é um processo extremamente complicado e dificilímo; em alguns caso pode até ser considerado como impossível.
Autor Cesar Kadrashi às 10:43 AM 0 comentários
Marcadores: Psicologia sintética
Sumário da Consciência
domingo, março 23, 2008
Ser belo não é necessariamente ser belo. A beleza está incutida na consciência. Quando se vê a beleza, esta vendo a beleza que se encontra na consciência. Só a consciência e a identificação com ela pode ser compreendida como beleza. Aquilo que está lá fora, para a consciência "não existe", ela age como se não existisse este "lá fora". Para ela, o que existe é um ponto flutuante que é captado, retornando para ela mesma. Como um espelho, ou um eco... Ela vê "lá fora" e sintetiza, e retorna... Um espelho que é a imagem, tal como também é o reflexo desta imagem. Como um circuito integrado... É necessário existir dois pontos, dois aglomerados contínuos de "existência", um que dá o impulso primário e outro que rebate este impulso primário, e o primeiro ponto, pela identificação de si mesmo, analisa o segundo ponto e retorna uma resposta; formando um conjunto de pontos integrando uma realidade dentro de um espaço-tempo qualquer.
Autor Cesar Kadrashi às 2:51 PM 0 comentários
Marcadores: Psicologia sintética
Porque é difícil mudar um comportamento?
Existe uma tenacidade insistente para mudar uma simples "molécula" do pensamento. Mesmo que o ser em questão queira desesperadamente mudá-lo. Para a mente não existe diferença, o que ela realmente quer é manter um padrão organizativo estável; mesmo que para isto ela coloca em risco a sobrevivência do individuo. O cérebro precisa de provas inconteste de que este novo padrão realmente é factível, e não um delírio do ser.
Há uma diferença enorme entre o "ser-pensando" e a máquina a qual ele está submetido, ou aprisionado. Os dois são seres intrisecamente diferentes e divergem exponencialmente em ambitos opostos. Quem senta diante de si, pensando que o seu pensamento é um escravo do seu pensamento está errado, ele é que é escravo do seu próprio pensamento; isto inclui: todo o material pensado anteriormente (consciente) e que agora faz parte do seu inconsciente, a sua genética comportamental, o funcionamento bio-quimico do cérebro e as suas potencialidades e deficiências, os exemplos e a educação recebida pelos seus pais e a sociedade, que são amostras de ações já catalogas e aprovadas por um consenso anterior.
O individuo pensante deve lidar com o seu próprio cérebro como se "ele" não fosse "ele-mesmo", e sim um outro ser, distante de si mesmo. A mesma impressão de distanciamento que temos ao falar com um outro ser, devemos ter conosco mesmo. Porque o distanciamento é efetivamente o mesmo, e a possibilidade de mudar o pensamento é praticamento o mesmo. Convencer a si mesmo que um pensamento nosso está errado e não vai nos conduzir a um propósito bom é tão difícil quanto convencer outro ser. Por isto, devemos conversar conosco mesmo como se estivéssemos falando com uma outra pessoa, e explicar porque este pensamento está errado com detalhes pormenorizados; falando-nos didaticamente, como se estivéssemos convencendo uma criança de 5 anos de idade, é que é pirracenta e mimada e cheia de limitações de entendimento. Só assim conseguiremos ter um aproveitamento completo do nosso próprio intelecto.
A mente é constituida por milhares de circuitos que não estão totalmente a serviço da razão consciente, são partes ancestrais que vieram da nossa herança genética, e fazem parte da nossa inconsciência; ou um sistema de pensamento onde o ato de pensar e repensar não estava a nosso serviço. Nos mantínhamos em estado de "irracionalidade"; estas partes estão funcionando e interagindo com a porção consciente do nosso ser, e neste embate, lados opostas estão em duelo constante, formando uma dicotomia entre a razão e as emoções, entre a lógica e a intuição; são dois seres distintos e que agem de forma diferentes, apesar de serem amalgamados num mesmo todo.
Autor Cesar Kadrashi às 9:46 AM 0 comentários
Marcadores: Psicologia sintética
sábado, março 22, 2008
Há uma propensão enorme em sermos o que realmente não somos. Tudo principia em saber o que realmente somos, e o que realmente queremos e mais, no que vamos nos transformar com o tempo. Pois estamos nos estendendo numa tênue linha, que separa dois continentes, e perfazemos este trajeto sem saber para onde iremos. Devido a uma infinidade de possibilidade, o nosso caminho e sempre alterado, e no fim da trajetória, se existe realmente este fim delimitado, nós seremos algo diferente daquilo que pensamos.
Saber não é saber, estamos sempre no "quase"; e nos expressamos neste quase, e em muitos termos, ganha ares de certeza absoluta, mesmo ainda sendo um quase... Aquele que por acaso soube, errou em seu saber, e por estar errado, conseguiu alcançar o acerto pretendido. Mirou no invisível e o invisível guiou a sua mão, e acertou sem nem ao menos saber onde estava mirando, mas acertou, e este acerto é o acerto correto, que vem da alma do coração.
Autor Cesar Kadrashi às 9:36 PM 2 comentários
Ser
domingo, março 16, 2008
Sou abstraído do pensamento. Pois pensar é ver além do que os nossos olhos enxergam. Ver é uma instituição básica, compreender vai muito além, e sentir passa da lógica para a intuição. Intuir é ver com o coração sem se prender a matemática. Todos aqueles que definiram, estavam definindo a si mesmo; delineando o seu próprio contorno, não saiam da esfera da sua pobre percepção obsoleta. Ver com os olhos da razão é uma simplificação, ver com os olhos do coração é uma síntese absoluta; pensar e pensar e multiplicar a realidade em fatores diversos que torna tudo confuso; uma nuvem dispersiva... Deixo os meus olhos verem e a visão me guia para um caminho, vou vagando imprecisamente, como que navegando pelo vento num mar plácido sem se me opor a nada; estou diluido na visão é penetro numa ilha distante... Vou catalogando emoções, e raciocinando pela tangente, esquecendo os meus próprios sentimentos (anulando o meu ser); adentro desta forma, na essência do que é o objeto. Não sou um campo de especulação, e nem um ordenador casual, vou definindo sem me definir, coordenando sem ser coordenado, e não me prendo a nada. Sou livre, livre principalmente de mim mesmo; porque não tenho anseios (eles já foram saciados), não tenho desejos (eles já foram saciados), não tenho necessidades (elas já foram saciadas)... deste modo, abre uma porta para eu simplesmente SER.
Autor Cesar Kadrashi às 11:19 AM 0 comentários
Marcadores: Improviso
Solidão
domingo, março 09, 2008
Há uma solidão que transcende o sentido de solidão; não é captado como solidão e sim, como um sentimento de falta, de insuficiência, um buraco na alma que não é entendido racionalmente é apenas sentido como uma desilução, um desanimo generalizado, um extremo sentimento de abandono, não dos outros, mas de si para si; quando os desejos não são saciados e são um a um dispensados por inumeros motivos. Chega num momento onde a voz se cala, pois não encontra reverberação em nenhum ser vivo, a sua voz deixa de ser ouvida, por falta de receptividade (esta voz que é a essencia do seu ser); a personalidade é eclipsada, pisada, e tratada como se fosse um "monstro", um amontoado de lixo insignificante... Daí vem uma vergonha existencial, para fugir é necessário "não-ser"; abandonar-se numa sarjeta qualquer; o impulso vital é minado pouco a pouco e se vive apenas por se viver. A morte já ceifou a vida, o que sobra é um esqueleto, que não morre por uma minúscula mancha de esperança... Os dias passam como um tormento...
Só há uma opção à seguir, acalentar o seu sonho, não importa o quanto ele seja absurdo e inverossímil, só você poderá entender... dar vazão aos seus desejos, independente do que os outros irão pensar. Sempre houve resistência por todos os lados, os primeiros sempre foram julgados e muito condenados, depois da morte, muitos foram abençoados e endeusados e chamados de gênios. Enquanto todos diziam que a terra era o centro do universo, e tudo girava ao redor dela, eles falaram que a terra girava ao redor do sol e este sol é um pontinho solitário entre milhares de outros, diziam isto, entredente, baixinho, e só eles escutavam... Mas apesar de disfarçar, e pairar numa nuvem de hipocrisia, não abriam mão de sua opinião, isto, seria abrir mão de si mesmos, e ai, eles não poderiam mais viver.
Graças a isto, devemos dissimular, esconder os segredos que poderão nos colocar em perigo; viver como se não fossemos "assim"... A pior violência que se pode fazer a um outro ser humano é a gargalhada, o escárnio, a humilhação que é tida como simples brincadeira. Eles riem e acham isto normal, e defende a sua risada, o seu torpe prazer pequenininho; e se o motivo da gargalhadas fossem "eles". O que eles sentiriam, o que eles achariam? Quando não se enquadra num padrão pré-definido, seja ele um padrão de beleza determinístico; sente a solidão do abandono, quando o individuo está desvinculado da sociedade, e este ser, pode tanto se transformar num depressivo suícida ou num homicida monstruoso; ou quem sabe viver uma vida de mentiras...
Autor Cesar Kadrashi às 11:58 AM 1 comentários
Marcadores: Eu
O significado e não ter significado
A vida pode pressupor um significado, que é, um grande dilema para colocá-lo em pratica. O significado por dar uma direção a vida a qual, com esta objetividade, não se perde, e segue um rumo próprio; e será orientado por todo um conjunto de regras e valores. Que a principio, terá uma razão lógica, ou a busca de um estado emocional de plenitude, e isto só será valido para o individuo que pensa em seu determinado modo de orientação. Não será valido para nenhum outro. Acontece que os significados, por mais razões que o acompanhem, são sempre carentes de significado, não tem valores em si mesmo; e como inventar distrações para ter uma ocupação, e evitar o "ócio", ou, a letargia. Estando num elevado grau de ansiedade procuramos cada vez mais "atividades", e quanto mais "atividades" encontramos, paradoxalmente, mais ocioso é; e a inatividade vindo desta atividade passa a ser somente um meio de fuga. Quem vê a realidade deste modo, enraivecido pela falta de "sentido", e pairando em meio a uma briga interior, fica divido entre a busca por uma solução, sabendo-se que esta busca não existe, iludi-se; concebendo isto deixa de buscar um sentido, então, o sentido vem da onde não haveria de vir, e o sentido acaba prevalencendo. Com a mente livre, ele pode enfim olhar para si e para os outros com convicção e sentir-se preenchido.
Autor Cesar Kadrashi às 11:10 AM 0 comentários
Marcadores: Metafísica
Improviso
segunda-feira, fevereiro 18, 2008
toda forma é uma infusão... o que é o mais importante? Antes das arestas que dividem a pessoa. E de onde fica? O modo de percepção correto!? Os sentimentos se misturam de tal forma, que não é possível divisar nada, tudo fica mesclado entre estados de espirito, e o que nos parece errado é certo, e vice versa. O importante é saber deslindar o que é "manso", entrando neste furor repentino, naquela calma onde os choques são diminuidos a tal ponto que consegue delinear perfeitamente as emoções.
Autor Cesar Kadrashi às 3:36 PM 0 comentários
Marcadores: Improviso
Estar no AGORA
domingo, fevereiro 17, 2008
Sempre existe uma expectativa a ser salientada. Por mais que tentamos ser, e estar, desapegados, no fundo do nosso, ser, num lugar inteligível, há uma expectativa... Basicamente é uma sensação que não somos fortes o suficiente, e nos falta algo, uma lacuna que precisa ser preenchida; uma insatisfação pessoal permanente, o eterno estado de "procura"; algo que não sabemos exatamente o que é. Mas sempre procuramos este algo ao redor do nosso ser. E quanto mais fazemos isto, mais este algo interno é fortalecido, vivenciado, presenciado; e passa a ser uma sombra oculta que nos segue aonde nós vamos, independente, de como estamos; felizes ou tristes, em estado de êxtase ou não; não importa, este sinal de incompletudo nos persegue indefinidamente. E nós nos colocamos no "tempo", seja o passado ou o presente, como medida de representatividade; se a nossa vida não nos dá mais prazeres, então nos lembramos do passado, e da nossa juventude, quando "eramos felizes", e está lembrança nos consola. O mesmo se dá ao futuro, por não estarmos satisfeito com o agora, e o passado não nos dá lembranças boas o suficiente, imaginamos um futuro glorioso, onde chegaremos a ser feliz. Tanto um quanto o outro, são ilusões fugazes, que irão se arrebentar em nossas caras, fazendo um estrago tal que ficaremos perplexos. Devemos nos apegar exclusivamente ao agora, e ao seu fluxo de tempo, por que em última análise não há outro tempo além desde, os outros dois tempos são apenas "momentos" do agora estratificados; devemos ser inteiramente gratos ao hoje, este momento maravilhoso que vivemos, e devemos com toda a nossa força, nos ater-mos a ele; sempre dirigindo a nossa atenção ao momento presente. Nunca deixar a consciência, voar livremente, indo e vindo, do passado ao futuro, e esquecendo de viver o agora... Só no agora pode viver a paz espiritual a tranquilidade e a satisfação permanente de sermos o que somos; de nos apreciamos como seres de luz e fantásticas criação de Deus.
Autor Cesar Kadrashi às 10:29 AM 0 comentários
Marcadores: Metafísica
As forças bestiais...
sábado, fevereiro 16, 2008
As forças bestiais da natureza têm a capacidade de romper o dique da indiferença. As forças esmagadoras, em tal ímpeto, aliciadas por uma violência assustadora, são capazes de fazer o lodo desabrochar, e uma energia revigorante é ativada; o “ar” antes morto é removido; abre-se uma porta espetacular. A vida acaba por se revificar. Só as forças “tenebrosas” têm este poder. A “morte só é “morta” para quem encara este fato como verdadeiro.
{...}
Tudo é uma questão de ponto de vista. Parece-nos que o nosso ponto de vista sempre está correto, e o ponto de vista dos outros, quando não está de acordo com a nossa opinião, é sempre errado. Procuramos, por mais absurdo que seja, encontrar medidas aparentemente lógicas para justificar a mais atroz depravação do nosso caráter.
Autor Cesar Kadrashi às 9:01 PM 0 comentários
Marcadores: Improviso
O silêncio
Quando as palavras falham, o silêncio replica com veemência, num cálido estalido, a eloquência gutural de um grito sufocado; e as paisagens fantasmagóricas ganham formas, e da forma ainda imprecisa e nebulosa emerge um corpo, que se define solidamente, cristalizado numa condição limitada. E cresce, e espande, multiplicasse; a imagem e semelhança, outros virão, seguindo um padrão pré-estabelecido.
{...}
O silêncio tem um significado tão profundo que nem todas as palavras do mundo o poderão decifrar. O espaço em branco entre as palavras; tem um significado de transmutar toda a consciência, pois traz consigo a “separação”; sem a “separação”, toda a cor é uma só, todo átomo é um só, e toda forma é uma só; não há nenhuma distinção entre uma coisa e outra, tudo se anula. O que dá significado aos objetos!? É o “distanciamento”, o distanciamento que o “silêncio” traz. Tirando o distanciamento tudo é igual, tudo é o mesmo, com “espaços” diferentes entre si.
{...}
Há os que falam e falam e nada dizem. Outros pelo silêncio prescutador, penetrando profundamente, sentem a essência invisível de todos os seres. Enquanto as palavras se diluem num vai e vem sem fim, padrões repetidos exaustivamente. O silêncio congrega a atenção num ponto, se não houver pressão, este ponto irá se expandir até o infinito; e, a razão de ser do ponto observado será revelado. E, com ajuda do “silêncio”, este “ponto” será vivenciado como se este ponto fosse você. E você perderá a sua “identidade” e verificara que ter uma identidade é se identificar com padrões que irão te levar aos mesmos caminhos.
Autor Cesar Kadrashi às 8:30 PM 0 comentários
Marcadores: Metafísica
Para destruir o pensamento negativo
sexta-feira, fevereiro 15, 2008
Mesmo que eu não fale, e não tenha assunto, devo me amar incondicionamente. Mesmo que eu não seja uma "boa companhia" e não saiba entreter os outros, devo reconhecer a minha importância, reconhecendo que sou filho de Deus e possuo todo o seu amor e integro a grande criação que ele realizou. O mais importante e eu estar de bem comigo mesmo, e pensar "exclusivamente" no meu bem estar, na minha felicidade, e cultivar eternamente a minha paz interior.
Autor Cesar Kadrashi às 5:28 PM 0 comentários
Marcadores: Eu
Valorizar Integralmente
Valorizar integralmente o que é. Não importa o que seja, ou, ou o que é, ou, onde vai chegar. Valorizar integralmente a essência do seu ser; uma essência que transcende o tempo e o espaço e nos remete ao "nulo", aquele que sempre foi e sempre será e sempre esteve em um estado de plenitude. No ambiente do seu ser, a valorização é o chamado para a "abertura", o estar "disponível", e nisto reside o fantastico motor de nosso ser, contruir tudo a partir do "nada" que somos. Quem valoriza a si mesmo, não enxerga o ambiente externo, mas capta a essência gloriosa de seu poderoso ser interno, que está e sempre esteve assentado no eterno, no mamancial infinito de formas, a energia que dá sustentação a tudo o que existe; este olhar para dentro, antes de olhar para fora, e que faz tudo se realizar e a tudo estabelece numa perfeita ordem.
Somos um ponto focal de pura ação, a inercia é uma ação voluntária de nos mantermos "parados", forcamos este estado atraves da nossa consciência. Nada está parado. Quando nos conscientizamos que somos um ponto focal de pura ação, sabemos de antemão que criamos a nossa realidade atraves da nossa vontade. Estar estagnado é uma ação tão poderosa quando estar em pura atividade.
Autor Cesar Kadrashi às 4:16 PM 1 comentários
Marcadores: Metafísica
Consciência Interiorizada
A consciência na sua ampla magnitude pode ser profundamente interiorizada, ou superficialmente exteriorizada. Na superfície da consciência nada acontece de "relevante", neste ponto a consciência deixa de ser consciência e passa a ser inconsciência. A inconsciência é quando eventos externos a nós tem o poder de modificar o nosso ser. A consciência plenamente estabelecida e consolidade é firme, indissolúvel, e nunca é movida por eventos externos, ela é auto-sustentável; e não se submete a nenhum acontencimento externo. Ela é autogovernável, limpida e brilhante, sendo um fluxo constante de "Paz Espiritual"; desimpedida, não é atravancada por nenhuma conteção emocional, ela é como um sol brilhante, que não escolhe, nem segrega, ela é auto-iluminada.
Autor Cesar Kadrashi às 11:35 AM 1 comentários
Marcadores: Metafísica