4-1 Nulidade Absoluta

sábado, fevereiro 03, 2007

“Eu não sei se existo”. Acho que agora em diante vou começar todo o meu texto com esta afirmação. Para sublinhar ou demarcar de forma paulatina e sistemática ou obsessiva este grande mar de “inexistência” que existe em mim. E tão pouco vou me valorizar a ponto de dizer: “isto sou eu”. Não! Direi simplesmente, “não sei se existo”, “não sei quem sou” , “não sei o que quero”, “não sei nada a respeito deste tal de Cesar M.”. Só sei, com certeza, que ele não existe. E a existência dele não aplica qualquer substancialidade à matéria, a realidade como ele é uma coisa e a realidade sem ele é a mesma coisa. Enfim, ele não afeta ninguém, nem ele próprio. Ele é uma nulidade absoluta.

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