1-9 Estilo de ser Marcella - 08/11/2006

sexta-feira, novembro 10, 2006

Fiquei impressionado com o modo de ser da Marcella. Nós fomos pagar uma conta no Barão de Mauá. E ela falava com todas as pessoas que encontrava. Primeiro disse “Boa Tarde” para um senhor que não conhecia. Depois começou a falar com o caixa do banco. Perguntou o nome dele, etc... Depois falou com uma moça do financeiro. Perguntou sobre a unha dela, porque ela tinha uma unha bonita e puxou papo. Voltou ao caixa do banco e continuou a conversar com ele. Na volta, queria beber água de coco, e conversou com o vendedor.

E ela, o tempo todo, foi me ensinando como fazer amizade com pessoas totalmente desconhecidas. E me dando dicas: perguntar o nome da pessoa, observar os detalhes e fazer elogios, dizer “Bom dia”, “Boa Tarde”, “oi”, mesmo para desconhecidos; puxar papo com vendedores, caixa de banco, os atendentes em geral – na padaria, no supermercado, etc; se interessar pelas pessoas, se preocupar e ouvi-las; perguntar o que aconteceu caso esteja algo errado, etc...

Mas para uma pessoa tão tímida como eu isto é muito difícil. Gostaria de ser como a Marcella e de ter a desenvoltura que ela tem para conversar com as pessoas.

Eu pensei em usar a metodologia da Marcella hoje quando sai para ir ao cinema. Porém, isto só me ocorreu depois. No entanto, eu estava mais receptivo, olhava mais para as pessoas, sorria, dizia obrigado, mas estava anos luz de distancia da Marcella. Em casa, me lembrei de certos acontecimentos em que poderia utilizar a metodologia da Marcella. Estava olhando cds de música clássica e havia uma pessoa que também se encontrava lá. Eu poderia ter puxado papo, perguntado que cd estava procurando, quais os compositores preferidos. Diria que é difícil encontrar cd de musica clássica pois o mercado é muito pequeno, etc, etc... Mas na hora nada disto me ocorreu.

Outra coisa interessante é como o nosso comportamento muda totalmente a atitude do outro. Se somos mais receptivos o outro será também, se somos menos receptivo o outro tendera a ser menos receptivo também. O outro irá agir em simbiose com a nossa atitude e vive versa.

Outra coisa que me chamou a atenção quando fui no Barão de Mauá, era a quantidade de mulheres bonitas. Eu fiquei “enlouquecido”. Se pudesse, se tivesse dinheiro eu ia estudar no Barão de Mauá só para ficar perto de tantas mulheres bonitas. A Marcella me disse que o Barão de Mauá era a faculdade das calcinhas pela quantidade enorme de mulheres que estudavam lá.

Espero que esta lição que a Marcella me ensinou nunca mais saia da minha mente. Porque, na maioria das vezes, fico com ódio das pessoas, pensando que ninguém gosta de mim.. que todos vão me humilhar, que todos vão me desprezar, etc... E muitas vezes isto ocorre por nossa única e exclusiva culpa.

0 comentários: