1-2 Preconceitos diversos - 29/10/2006

sábado, novembro 04, 2006

As pessoas “pensam” que sou: chato, sentem nojo de mim – pois estou transpirando -, não tenho graça, sou insosso; não sei conversar direito; estão reparando em todos os meus movimentos; fico estático, parado de medo. Querem me ridicularizar, me humilhar, fico com ódio das pessoas. Quero ser perfeito, não errar nunca, pois as pessoas irão me humilhar. Tenho que ser o “Máximo” o tempo todo, alegrar a pessoas, contar piadas, entretê-las etc; para ser aceito, para ser amado.

Se vou sair de casa logo crio uma realidade negativa, tenebrosa; abate-se sobre mim e tento fugir , me escondendo...

Existe os pensamentos de “impotência” , não tenho forças, não vou conseguir, será difícil e impossível. Desisto logo de tudo. Paro de escrever poesias pois penso que elas são péssimas, terríveis, e nunca conseguirei melhorá-las. Paro de ler porque a minha memória é péssima. Paro de ouvir música clássica pois penso que não vou conseguir desmembrar a sinfonia e ouvir todos os instrumentos separadamente. Paro de fazer aulas de teclado, penso que é impossível conseguir, aprender é muito difícil . Que nunca serei um bom escritor, não sei gramática – e nem tenho condições psicológicas de aprender -, etc, etc...

Sou fraco, não tenho disposição para nada; nunca vou aprender, pois a minha memória é péssima. Tudo é difícil, impossível... vou me cerceando, cerceando...

As pessoas não escutam o que eu digo, não prestam atenção, não estão interessadas. Elas não vão escutar o que eu vou falar, a minha voz é muito fraca, não vou conseguir respirar direito e minha voz vai falhar; não vou me lembrar das palavras, elas vão sumir da minha cabeça . Quanta “responsabilidade”!

Ninguém vai me amar, ninguém vai gostar de mim...

PS Outro preconceito: este blog esta pessimamente mal escrito, ninguém vai se interessar. Não vou conseguir mais assuntos. Será melhor desistir!?

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