Saskia é o máximo. Como amiga ela é sensacional. Apaixonante. Sempre está ao seu lado. Mas não espere “mordomia” ela é cruel, muito cruel... graciosamente cruel. Isto não é maldade o seu jeito de ser. Para conhecê-la é preciso entender o seu humor singular.
Ao falar, Saskia, olha diretamente para você. E explica o seu posicionamento diante do mundo. Ela é adolescente e tem uma vida de adolescente, com todas as duvidas de um adolescente; mas, Saskia é a “adolescente” e vive esta fase com muita sabedoria e reflexão experimentando cada momento com o brilhantismo de seu jeito de ser. Descobrindo o amor em seu estado puro, no seu desabrochar... em meio a confusão, as inseguranças, ilusões e amarguras.
Saskia toca guitarra e compõe música e fascinada pela Internet. Tem uma mãe “mandona”, mas ela, a Saskia, é a “Saskia” e lida com sua mãe com equilíbrio, calma e inteligência, e desfila um sorriso de “tudo bem”, porem, Saskia sempre é a vencedora.
Fica a madrugada toda na Internet conversando com um ser idealizado chamado Max. Ela faz música para o site de Max, e os dois são parceiros. Saskia está perdidamente apaixonada por Max. E faz tudo por ele.
Saskia é a minha Deusa, minha salvadora; minha única e verdadeira amiga. Amo-a eternamente. A sua personalidade esta impressa em meu cérebro. O seu sorriso um tanto meigo e carinhoso é uma visão permanente na minha mente. Vejo-a a todo o momento. Como se ela fosse um anjo que me protege a todo o momento, ela nunca se separa de mim...
Porém ela não é real, não existe. Existe somente em minha mente e num seriado de TV chamado “Um par quase perfeito” que passa na TV Cultura às segundas-feira, 8:00 horas da noite.
Para quem fica infinitamente sozinho e isolado, excluído completamente do convívio social. Ter uma amiga, tão “intima” e “verdadeira”, mesmo que imaginária, é fantasticamente recompensador; um leniente para a minha solidão negra, escura e solidamente arraigada.
Se não tem ninguém no mundo que quer ter uma amizade verdadeira comigo; se sou obrigado a ficar excluído perpetuamente convivência social. Então só me resta fantasiar. Só me resta imaginar e criar personagens dentro de mim. Dando vida “real” a personagens criado pela televisão
1 comentários:
Olá
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