1-11 Escrevo muito mal - 09/11/2006

sábado, novembro 11, 2006

Daria tudo no mundo para ser um ótimo escritor. No entanto, escrevo pessimamente mal. Tenho vários vícios lingüísticos, não sei nada de gramática, erro a pontuação... etc. Tudo isto me deixa muito magoado, entristecido , me sentindo inferiorizado, decepcionado...

Entre os erros mais comuns é o excesso de “eu” mesmo quando ele não é solicitado. Existe dificuldade em expressar perfeitamente o meu sentimento, as palavras não descrevem o que se passa no meu interior. Nunca sei quando, devo, verdadeiramente usar uma virgula, ponto e virgula, dois pontos, ponto final; o meu texto fica meio confuso. O “queismo” também me perturba muito. A repetição de certas palavras também é um erro infernal. Uso excessivamente o “mais” , “mas”, “porém” , “no entanto”; o estilo que escrevo sempre acaba recaindo nestes vícios. Há alguns verbos que são empregados excessivamente, como o “fiquei”, “estava”, “queria”, “cheguei” e outros que não me lembro. Gostaria – o “gostaria” é outro verbo empregado com excesso -, de ter um vocabulário mais rico. Conhecer novas expressões, novos verbos, adjetivos; no entanto, o meu vocabulário é limitadíssimo.

Minha auto-estima reduzidíssima não me permite trabalhar, evoluir, desenvolver o meu vocabulário, ampliá-lo. Outro erro é o excesso de “ela”, “ele”, “você”, o nome da pessoa procuro evitar. Há umas infinidades de outros erros que desconheço. Se soubesse mais sobre gramática, ou, se tivesse aulas de português, conheceria outros erros; ou, alguém poderia analisar o meu texto e ver os meus erros e propor soluções para erradicá-los.

Outro capitulo a parte é a minha insegurança. O meu medo de errar e ferir o meu poderosíssimo orgulho e vaidade. Com isto, prefiro parar de escrever do que encarar a minha imperfeição. O que piora a minha habilidade na escrita, pois não pratico e nem corrijo os meus erros – detesto corrigir os meus erros, eles, para mim, são como se fossem hematomas que preciso esconder, até de mim mesmo -, não trabalho no texto, não procuro melhorar. Ah, se eu tivesse uma auto-estima guerreira que ao invés de se esconder ao se deparar com um defeito procurasse saná-lo imediatamente.

O meu medo, insegurança e duvida bloqueiam grande parte da minha capacidade criadora... 99,99 por cento do que imagino escrever, não consigo colocar no papel., ou, expressá-lo na realidade. Pois tenho medo do texto não sair tão bom quanto imaginei, ou idealizei; prefiro reprimir a minha capacidade criadora, para não me decepcionar... No entanto, este comportamento só piora o meu estado; sinto-me debilitado emocionalmente... Preciso aprender a lutar contra os meus defeitos e não parar de escrever. É preferível escrever mal do que não escrever nada. Pelo menos, estou lutando, estou tentando, estou vivendo; do que me anular, calar e me reprimir.

Não tenho estilo próprio e expresso as idéias de uma forma rocambolesca. Repito muitas expressões... Coloco sinônimos para ampliar o sentido da oração. Utilizo expressões desnecessárias, ou, que já estão implícitas. Confundo-me todo com o plural... e a conjugação de verbos. Etc. Etc.

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