Sumário da Consciência

domingo, março 23, 2008

Ser belo não é necessariamente ser belo. A beleza está incutida na consciência. Quando se vê a beleza, esta vendo a beleza que se encontra na consciência. Só a consciência e a identificação com ela pode ser compreendida como beleza. Aquilo que está lá fora, para a consciência "não existe", ela age como se não existisse este "lá fora". Para ela, o que existe é um ponto flutuante que é captado, retornando para ela mesma. Como um espelho, ou um eco... Ela vê "lá fora" e sintetiza, e retorna... Um espelho que é a imagem, tal como também é o reflexo desta imagem. Como um circuito integrado... É necessário existir dois pontos, dois aglomerados contínuos de "existência", um que dá o impulso primário e outro que rebate este impulso primário, e o primeiro ponto, pela identificação de si mesmo, analisa o segundo ponto e retorna uma resposta; formando um conjunto de pontos integrando uma realidade dentro de um espaço-tempo qualquer.

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