2-2 O dia de hoje. Passeio no Teatro Municipal de Ribeirão Preto

sábado, dezembro 02, 2006

O dia de hoje foi bastante relevante e teve acontecimentos sensacionais e grandiosos. Apesar, de que não, fiquei inteiramente satisfeito comigo. Primeiro o Ronan perguntou para a Dr. Célia se o Fábio também era paciente. A Dr. Célia disse que ninguém era “paciente” e todos eram tratados de igual para igual, e que ela também fazia analise; e disse um termo para definir como “participante”, ou algo parecido, não pecam para eu ter uma memória perfeita porque infelizmente não tenho. Depois ficamos conversando para esperar o Fábio, que ainda não havia chegado, depois a Andresa, que estava com o carro. Quando os dois chegaram nos dirigimos para o Teatro.

Ao chegar no Teatro ficamos vendo um ensaio de dança. Depois fomos ao Teatro de Arena, onde fizemos uma dinâmica de grupo. Primeiro o Fábio disse o sonho dele que era assim: no lugar do rosto dele existia um espelho, assim quando olhava para o seu rosto ao invés de ver o outro (o Fábio no caso), via a si mesmo. Depois ele foi ver o próprio rosto no espelho e não via nada. Depois começou a dinâmica de grupo que consistia no seguinte cada u dos participantes tinha que falar do outro como se fosse ele próprio. Eu estava totalmente aéreo, me preocupava mais com as fotos (eu estava com a maquina de fotografia e precisava registrar tudo, não que eu queria). Não me lembro direito do que os participantes falaram, mesmo se eu estivesse atento não ia me lembrar, a minha memória e péssima (disto eu não me esqueço nunca). Muitos se reconheceram nas descrições de cada um. Porque as pessoas compartilham muitos sentimentos em comum, mesmo que não se fala duma pessoa em especifico isto pode caber para outras pessoas. E nós ficamos discutindo a respeito disso. Achei engraçado que o Fábio disse que a pessoa ele estava falando gostava de tirar fotos e eu me identifiquei completamente com isto, depois ele disse que falava de uma pessoa depois de outra. Ou seja, ele não estava falando de mim o que me deixou confuso. E ele disse também que poderia estar falando de outras pessoas, pois muita gente gosta de tirar fotografia e eu fiquei mais desnorteado ainda. Eu falei do Ronan e tudo mundo descobriu imediatamente. O Ronan disse que falou de mim e da Joseana (espero que eu tenha acertado o nome dela, senão ela me mata) eu não preciso repetir que a minha memória e péssima. Não me pecam para ser minucioso porque não sou.

Quando a dinâmica de grupo acabou (ela não tinha acabado ainda) saímos do centro do Teatro de Arena e fomos para o lado, pois o sol apareceu. Lá, do lado, começou um outro debate. A qual, logicamente, não participei. Cada um falava do que não gostava no relacionamento com o outro. Será que eu me lembro!? Do que eles falaram mesmo!? Decididamente eu não me lembro. Mas vou misturar tudo o que eu ouvi lá, mais a opinião que eu queria dar e não dei. Vamos lá: Eu não gosto que me desprezem, ou de ficar isolado, me sentir isolado dentro de um grupo qualquer. Detesto quando eu falo e a pessoa não escuta, ou não me da atenção, algumas vezes, isto acontece por minha culpa, porque eu falo muito baixo. Quando varias pessoas estão num mesmo recinto, e surgi um silencia constrangedor, isto me deixa muito abalado, e como se todos estivessem olhando para mim, fico terrivelmente envergonhado. Há outras coisas obvias que não vou falar, porque já é do conhecimento de todos. Outra coisa interessante é que nós exigimos que o outro nos trate de determinada maneira, quando nós mesmo não estamos preocupado da maneira que vamos tratar o outro. O comportamento do outro em relação a nós mesmos depende sobretudo de como vamos tratar o outro. Se tratamos o outro bem ele ira nos tratar bem e vice-versa. Eu gostaria que as pessoas me abraçassem, me beijasse (se fosse mulher é claro); que tivesse um contando físico mais intenso e me fizesse carinho, mesmo que fosse só por amizade. Se eu fosse mais carinhoso com as pessoas lãs seriam mais carinhosas comigo!? Algumas vezes (que horror); outra coisa interessante (de novo). Não sei como começar sem usar uma palavra repetida... Na realidade (vai esta mesma, a minha criatividade esta decaindo muito) as pessoas querem encontrar relacionamentos que lhe traga harmonia, porque não fazer o contrario. Buscar relacionamentos desarmônicos. Ou seja, uma pessoa tímida e frágil se relacionar com um individuo bruto e insensível e nesta relação a pessoa tímida deverá lidar com a sua fragilidade e fortificasse para diminuir as suas debilidades.

Neste ponto (horrível) acabou a dinâmica de grupo e voltamos a teatro municipal e vimos o final do ensaio. Voltamos ao consultório, no centro de convivência.

Comida, comida (sem comentários)... Pizza eu adorei, a Andresa preferia bolo, porque para ela pizza não iria “ornar”, pra mim pizza é bom a qualquer hora do dia ou da noite. Eu fiquei encaixotado entre a mesa e o Alberto e isto me deixou muito desconfortável. Alias, preciso me lembrar, durante o passei o Alberto queria me falar alguma coisa, só que ele falava muito baixo, e eu não entendia nada, e ele não queria repetir, preciso me preocupar mais com ele ou comunicar isto ao grupo, principalmente a Dr. Célia. A conversa estava muito animada e interessante, eu não participei de nada de novo. Neste ponto eu estava muito desconfortável, preocupado, sem graça, etc. Eles falavam de tietagem, homens e mulheres bonitos, pessoas famosas, Chico Buarque de Holanda (a Andresa adora ele, ela deveria, muito mais, adorar as minhas poesias do que a letras do Chico) ele vai se apresentar aqui em Ribeirão e o ingresso está altíssimo, se pudesse eu pagaria para a Andresa; falavam de Copacabana, Rio de Janeiro ( o Fábio morou no Rio), o comportamento dos ídolos em relação a nos pobres mortais, novela, etc, etc... falsos ídolos que fazem sucesso mas não tem nenhuma qualidade.

Depois, fui descarregar as fotos para o computador. Fiz algumas alterações nas imagens. Mostrei as fotos ao grupo. Precisava imprimir as fotos, mas a tinta estava ruim e as fotos saíram descoloridas e estranhas. A Andresa teve a coragem de dizer que as minhas fotos não tinha saído boas, tão boas como as outras, eu, obviamente, fiquei horrorizado e deprimido decepcionado... e ela disse que eu era um “bom fotografo” mas não sabia o que tinha acontecido com estas fotos. Pra mim todas as minhas fotos são horríveis, mas saber que estas ultimas ficaram pior ainda, isto me deixou abalado. Aconteceu varias outras coisas... Finalizando, eu precisava perguntar pra Marcella que hora a atividade de sexta feira iria começar. E eu fiquei paralisado, precisei de bastante tempo para interromper a consulta da Marcella e perguntar pra ela. Retornando, aconteceu varias outra coisa mais não dá para contar tudo, e, eu quero coro, minha memória é péssima...

PS. Eu estou tendo muita dificuldade para me expressar. Fico preso numa sentença e não consigo achar a palavra exata. E fico, repetindo a mesma palavra varias vezes. Reparem no texto em negrito, lá está o meu erro... Demoro uma eternidade para escrever um texto simples, penso mil vezes para encontrar uma formula para corporificar as minhas idéias. Isto me deixa deprimido, me sentindo limitado, diminuído, achando que o meu raciocínio é lento e não tenho um vocabulário grande e nem consigo buscar a palavra correta no meu cérebro... Por favor, se possível, me ajudem de qualquer maneira...

Ribeirão Preto, 30/11/2006 - 10:55 PM

3 comentários:

Anônimo disse...

Meu Grande Cesar,
É sempre assim: Quando desejamos expressar com o intelecto sentimo-nos limitados... Deixe o Ser agir.. Liberte-se do desejo de dizer algo e descubra o quanto o Ser tem a dizer...
Continue escrevendo,... está ótimo! Abração

Anônimo disse...

ADOREI...

Anônimo disse...

SUAS FOTOS SÃO MARAVILHOSAS