Rejeitar o senso comum de bonito e feio...

quinta-feira, outubro 08, 2009

Nunca devemos concordar com a opinião de uma pessoa. Principalmente, quando está opinião define valores "emocionais". Quando uma pessoa tenta, por exemplo, caracterizar uma flor como bonita, linda, colocando adjetivos, nunca podemos concordar e dizer: "Sim está flor é bonita", tanto quanto, também não podemos discordar, dizendo: "Esta flor é horrível, não gostei dela". Tanto o ato de concordar ou discordar estão errados. Referente aos aspectos lógicos, e matemáticos, podemos concordar livremente, caso eles tenham um embasamento cientifico perfeito e irrefutável. Por exemplo, se um professor nos explica alguma equação matemática, uma formula quinica qualquer, etc; devemos concordar. Mas, se por acaso, este professor começar a falar, que uma forma matemática, ou geométrica é bonita, e ele começa a criar um simbolismo de bom, agradável, colocando adjetivos emocionais, então devemos praticar um distanciamento emocional, do professor, e da sensação que ele tem que algo é bom, agradável ou bonito.

Se uma pessoa dizer: "Que mulher linda", ou, "Que homem lindo", devemos imediatamente refutar esta sentença. Se, assumimos que tal mulher ou homem é lindo, nós estaremos criando uma dependência emocional, tanto negativa quando positivamente. Se nós enquadramos como bonitos, então passaremos a necessitar da opinião do outro, para reafirmar que somos bonitos, caso contrário a nossa auto-estima desce. Caso, nos enquadramos como uma pessoa feia, o contrario do padrão que diz que uma pessoa é bonita, então estaremos limitando a nossa ação, pois saberemos que as pessoas bonitas terão uma aceitação social, e as feias outro tipo de aceitação. Não importa, se o objeto é bonito ou é feio, se nós enquadramos no bonito ou feio, em ambos os casos, existe uma enorme dependência emocional, para aquele que classificou como bonito ou feio, e limitamos, o nosso pensamento, estreitamos a nossa capacidade de racionar, já que legamos ao outro, classificações empíricas, tais como bonito ou feio, e  tomaremos decisões não baseadas em nossas opiniões é sim no senso comum. Deixando o ato de pensar, criticar, não para nós, e sim ao outro.

Devemos praticar, ao máximo, o distanciamento emocional. Para não se tornar um títere, um reles zumbi teleguiado pelo "senso comum", e pela "opinião alheia"; necessitando sempre da aceitação incondicional do lado de fora da nossa psicologia. Deste modo, começamos a rejeitar sistematicamente a nossa própria opinião, destruindo o nosso "eu", aleijando a nossa personalidade; não mais vivemos segundo a nossa opinião e os nossos desejos, mas pescamos os desejos do "senso coletivo", e vivemos em função destes parâmetros externos.

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