Apesar de tudo o que falam de mim, considero ter uma doença pavorosa e incurável. Por mais que os outros me achem normal, e achem que o meu único problema é ficar remoendo a minha doença, só isto já seria o suficiente para me considerar um doente crônico. Achar que sou doente é um sinal de auto-estima baixíssima e pensamentos e crenças irracionais (catastróficas e pessimistas), a qual, não importa o porque, não consigo eliminar, já é suficiente para me considerar doente.
Doença
domingo, novembro 25, 2007
Autor Cesar Kadrashi às 1:54 PM 0 comentários
Tudo volta
Há um problema de recorrência, ou o eterno retorno. Tudo o que foi, vai ser, num futuro próximo, e tudo o que é, já foi um dia. Não se pode fugir desta lei. Tudo gira ao redor de si infinitamente, e neste girar, tudo se repete infinitamente; alguns mícrons de diferença são acrescentados, o que é uma visão de diferenciação que existe em nós, não que haja alguma diferença é óbvio. O sentido de original, não existe, nem a criatividade existe; nada muda, tudo continua sendo o que sempre foi, e sempre será... O igual é sempre o movimento, o movimentar-se deste igual dá uma falsa sensação de "movimento", ou de que algo está mudando e estamos vivendo ações novas; tudo o que existe é inercia. Fora da inercia, nada se move, tudo é ilusão. Quem está amparado pela inercia, este constitui o seu ser, a alcançou a soberania, não fica zig-zagueando sem sentido pela realidade. Tudo o que o põem a movimentar-se é ilusão, e perda de tempo, é repetir tudo o que você já fez antes, e irá repetir de novo... Quem para de se movimentar, este ganhou a liberdade, e não procura nada, pois já achou; as ansiedades vão embora e a vida embolorada desaparece; surge o eterno agora, que não cessa nunca. O movimento do tempo é uma negação da existência, uma anti-existência. Para existir é necessário deixar de existir, deixar de passar pelo movimento de ir e vir; não ir e nem vir; quando se assumi a inercia, tudo vem em nossa direção, tudo centraliza em nosso ser. Quando mais nos movimentamos, mais tudo foge do nosso alcance, tudo fica mais difícil e a ilusão se torna maior e nos engole a todos.
Autor Cesar Kadrashi às 11:17 AM 0 comentários
Marcadores: Filosofia
Insondável
Há problemas que são insolúveis, justamente por serem insolúveis. Não adiante nem ao menos procurar uma solução, tudo será perda de tempo o que nos resta e nos submeter a esta constatação e vivermos no "aguardo"... As forças mobilizadoras do nosso ser são insubstancialmente diminutas, a capacidade de auto-controle limitadíssimas, a visão que temos de nós e de todo o processo externo é míope e desfocada; só há um sentido dentro da nossa concepção da realidade, dentro das camadas a qual delineamos a realidade; o que é, é, um fatal engano, e sempre nos leva ao desvario. Quem vê alguma coisa é enxerga esta coisa está errado, quem vê e não enxerga nada este vê exatamente o que é necessário ver. Quanto mais vemos objetos, funções, logaritmos e lógicas, mais nos afastamos da realidade; e quanto mais obscurecemos a realidade e vemos uma nuvem sem sentido, sem propósito, diluído, perdido, então enxergamos o que realmente é e o que realmente existe...
Autor Cesar Kadrashi às 10:39 AM 0 comentários
Descubra o Grande Segredo por trás do Segredo
domingo, novembro 18, 2007
Eu tenho uma raiva tão grande destas pragas que infestam a sociedade moderna, a praga do fanatismo instantâneo. As pessoas estão tão carentes de significados para as suas vidas que qualquer coisa, seja o que for, já é o suficiente para elas acreditarem cegamente - não há nenhuma analise lógica do assunto.
Autor Cesar Kadrashi às 11:55 AM 0 comentários
Marcadores: Opinião
Dizer Sim é Dizer Não!!
O próprio saber é uma antítese, algo que remete um processo anterior que na sua visão mais profunda é infinita e sempre chega a um ponto final crucial, e este ponto é sempre um estado onde tudo não existe na sua forma mais abrangente.
Autor Cesar Kadrashi às 11:12 AM 0 comentários
Marcadores: Filosofia
Auto-Referência
domingo, novembro 11, 2007
Há visões que são laterais por opção própria, a própria visão, por ser sempre uma "auto-referencia" tem sempre uma lateralidade intríseca. Querer toldar-se a qualquer visão é um erro. Deve-se olhar como num orifício dinâmico, sem se afixar a nada, olhando pelas bordas da imagem, e antevendo com o poder da lógica a distancia a seguir, ou o momento mais oportuno para agir... A reação deve ser instantânea. Se o pensamento for acionado, outros mecanismos entrarão em ação, e dai uma cadeia de eventos infinitos surge, o que nos deixa paralisado. O pensamento deve ser sempre focal, o que precisa ser genérico é a "visão do pensamento" - neste ponto somente a "intuição" deve agir, quem tentar realizar o papel da intuição pelo pensamento consciente ficará perdido.
Autor Cesar Kadrashi às 2:34 PM 0 comentários
Marcadores: Filosofia
O bom é mal, e o mal é bom!
Autor Cesar Kadrashi às 10:42 AM 0 comentários
Marcadores: Eu
Filosofando...
domingo, novembro 04, 2007
Todo mundo tem uma lado provinciano desconhecido, guardando aquele ar remanescente da velha utopia; até os mais "liberais" se forem investigados, descobriram esta falha no caráter, ou deficiência iminentemente humana. Por minha parte, não consigo ver nada além de uma formato padronizado do pensamento a qual cristalizado da origem a um todo desmilinguido, estropiado, um rascunho mal feito de seus próprios ideais. Na idealização do ser, atribuir formas é um erro enorme, e por não comete-lo, não engesso a minha postura. Muito pelo contrário, vejo a partir de uma ótica ligeiramente diferente. Não me enclausurando num estado de "contemplação", promovendo uma interação dinâmica; onde o postulado máximo é a contradição, a analise, e a critica dos setores dispersivos. Não ficando parado nem em um, e nem em outro lado da questão.
Autor Cesar Kadrashi às 2:38 PM 0 comentários
Marcadores: Filosofia
Sem rumo
Eu sei que o saber não tem nenhum conhecimento além dele próprio, é uma antítese, "anti", porque contrária um movimento recíproco; pensamos ser isto uma verdade, quando é uma inutilidade que carregamos. Livrar-se deste movimento é livrar-se de qualquer impedimento que nos prende a uma falsa convicção de nós mesmo, a ação libertadora deste processo nos eleva a um posto superior, onde olhamos para os outros, com um "respeito" desrespeitoso. Ofendendo a falsa segurança deles, e glorificando o nosso novo estado. Por isto, quando olho, sempre olho com uma proporção ligeiramente diferente da realidade, turvando a minha visão para um lado ou para outro, e envergando a realidade num contexto diferente. Ademais, a própria contextualização de um objeto é um paradigma errado, a qual utilizamos freqüentemente, nunca penso num "ente" como se ele fosse ele mesmo, sempre tento ver tudo o que ele não é para depois ver o que ele é; desta forma não peco pelo excesso de "julgamento". Sabendo que nunca julgamos o outro, apenas colocamos a nossa visão de mundo distorcida no outro; o outro em si, é inacessível a qualquer julgamento, somente nós podemos julgar a nós mesmo. Visto que, temos uma visão adequada do problema que somos, e a solução que pode ser aplicada a nossa resolução. Todo julgamento externo sempre passa pelo preconceito de uma realidade que só pode ser aplicada a nós mesmo.
Agora, que escrevi um monte de babaquisse que nem eu mesmo entendo. Vou declarar uma verdade insubstituível. Por estarmos presos a nós mesmos, e por ter uma visão nossa a respeito do outro, e por tentarmos deformar a realidade segundo o nosso próprio meio de percepção acabamos por destruir a nossa própria realidade e visão de mundo. O nosso julgamento a respeito do outro nos impede de ver a nossa própria condição diante deste julgamento. E quanto mais isto acontece, mais nos perdemos num mar de ignorância que foi construído por uma visão externa de nós mesmo. Deveríamos apagar o "mundo externo" antes de participar dele, quando isto ocorre, nos libertamos de muita coisa, e temos uma visão mais abrangente do mundo externo; isto porque antes de "externalizar", internalizamos o mundo, e a partir deste foco conseguimos perceber a realidade da maneira que ela realmente é.
Estou cansado de escrever bobeiras. O meu pensamento está pensando (pleonasmo) um padrão muito "rocambolesco". O que me irrita profundamente. Quando não saio do mesmo lugar, e esta saturação, tudo isto me deixa revoltado com o meu ser...
Autor Cesar Kadrashi às 10:59 AM 0 comentários
Marcadores: Improviso
A dor da alma
sábado, novembro 03, 2007
Fico na beira da loucura. Rezaria para enlouquecer de vez. De perder o controle e sair gritando para expulsar todos os demónios que existem em mim. Mas a noção de "servidão" é tão grande que preferimos ficar imobilizados, olhando para um lado e para outro, não acreditando que isto está ocorrendo conosco. Até que seja iniciado um processo "externo" que nos faça sair deste limbo. E isto nunca irá ocorrer. Então ficamos imobilizados no sofrimento.
Autor Cesar Kadrashi às 8:22 PM 0 comentários
Marcadores: Filosofia