O falsidade do amor

terça-feira, setembro 08, 2009

Na ordem do universo, onde a vida brota com fantástica insistência, uma após outra, sem nenhuma interrupção. Como um saco sem fundo... Há algum valor numa forma de vida, de um reles individuo, e uma especie inteira qual é o seu valor. Matar um ser vivo trará alguma diferenciação de valores, e ocorre uma mudança brutal na realidade tal como ele é, e matar uma especie, e matar todas as formas de vida, que consequência isto trará ao universo. Ele deixara de existir, ficará menor, ou veremos alguma estrela se lamentando, chorando, ou planetas em lagrimas, quais seriam as mudanças objetivas do fim da vida. Quais as consequências. Será que para o todo, para o universo, Hitler seria considerado um monstro. Ou para o universo, tanto faz como fez. Matar um ser humano não pode porque ele tem alma. E uma barata pode, porque ela é abjeta, hedionda e nojenta. Será que não existem entre os seres humanos pessoas que são mais abjeta e nojenta que uma barata. A barata pode ser o que for, mas ela nunca estará bêbada, drogada, suja, imunda, com uma atitude anti-social, enfim, se pensarmos bem, se comparado a um ser humano, uma barata é um anjo de candura. E porque ela pode ser morta, sem dó nem piedade, e o ser humano não pode. Porque ele tem alma, e tem uma reles consciência. Na imensidão quase infinita de seres vivos. A maioria não traz nenhum beneficio nem para si mesmo, nem para sociedade, além de ser um empecilho, muito maior que uma barata. Que no conjunto total, a barata é um ser sem consequências alguma. Ao contrário do ser humano que é um destruidor, um câncer, a busca da reafirmação da sua existência sempre a força, sempre ao custo de cercear o direito dos outros serem livres. A morte em relação ao ser humano, é uma condição essencial a sua afirmação de estar vivo. Ou seja, para que um ser humano sinta que está vivo, ele necessita matar outros seres vivos, tanto fisicamente, como principalmente psicologicamente. Até mesmo, para doutrinar os outros aos seus reles valores tendenciosos e imprecisos. A consciência não é nenhum valor a mais. Muito pelo contrário é abertura para um novo campo de guerra, tão hediondo quanto todos os outros. Os animais irracionais matam sem sentir dó, e nem ter consciência do que estão fazendo. A diferença é que o ser humano sabe que está matando, e sabe "todo" o mal que pode advir deste ato. Sabendo que as consequências está ligado a uma camada pequena da realidade, quase invisível. Ter consciência não mudou em nada em relações aos valores, muito pelo contrario, a consciência trouxe novas consequências piores e mais nefastas. Agora a violência é objetivada, a violência é tão objetivada, que se cria razões intelectualizadas para justificar a sua existência, dando a entender que existe uma razão benéfica para realizar tal ato. O amor, a bondade a solidariedade, nada é, do que o fruto da racionalização da violência. Ou seja, amor, bondade e solidariedade é e sempre foi sinônimo de violência contra a individualidade e a consciência de um ser, a sua capacidade de ser livre, só que deram uma capa de FALSIDADE, e HIPOCRISIA, e transformaram nisto num "bem", algo que poderia ser benéfico para o ser vivo. E todos acabam caindo nesta armadilha hedionda e satânica, e anseiam por este amor, que é uma ficção a custa, sempre, e sempre, da morte da sua própria autonomia, o fim da sua liberdade, e enlaçados neste marasmo de tormento, acorrentados os seres vivos sofrem mutuamente impondo um sofrimento atroz, um aos outros.

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