A máquina

sábado, dezembro 30, 2006

Atenção humanos! Meramente humanos! Acostuma-te a interface que a maquina lhe ordena. Através disto poderá controlar o seu destino. Fora, será um bobo dando espetáculo inócuo a maquina burocrática e insensível. A maquina é o sistema social que governa e aprisiona os seres humanos, originando ligações mercantis, sem nenhum sentimento humano. Enquanto o humano for enquadrado, como um ser de sentimentos nobres e dignificantes. Com o passar do tempo, certamente, o ser humano irá se transformar numa “máquina” tal qual é hoje a “maquina” que o aprisiona.

Atualmente o ser humano não esta acostumado com a interface da maquina ou o seu código fonte de acesso binário, por isto, oferece à “máquina” espetáculos bizarros, a qual, ela, não se incomoda. É claro, ela deverá chamar o seu lado opressor chamado: policia, para colocar o ser humano no seu estado de produção plena, a qual não está incluída, no pacote, arroubos emocionais.

A maquina não admite emoções. Para lidar com ela é necessário ser frio, destituído de emoções. Saber operar no seu nível de acesso direto que inclui entre outras todos os processos burocráticos envolvidos numa questão ou indo direto ao seu código fonte por meio dos poderes constituídos.

Quem não sabe, ou não conhece estes procedimentos, será amplamente ignorado ou censurado e até mesmo aniquilado pela força irresistivelmente calculista da máquina.

Viu uma mulher dando um espetáculo emocional à máquina. Ela estava inconformada porque o plano de saúde não queria fazer a operação necessária. A mulher estava visivelmente alterada, relatando a sua historia a mídia (a qual que capitaliza o seu ibope em cima de crises emocionais). Não adianta chorar, nem gritar, nem falar palavrão ou se utilizar de violência, nem se fazer de coitadinho, nada disto resolve. A “maquina” , como já disse, só entende a linguagem da burocracia e todos os tramites legais envolvidos numa questão. Não adianta fazer três vias se a maquina pede quatro. Não adianta utilizar o protocolo 666 se a maquina pede o protocolo 777. Ofereça todos os documentos requisitados. Revise dez vezes todos os processos burocráticos e de entrada na “máquina”. Reze para ela não encontrar nenhum defeito. Se tudo isto der errado chame um advogado. O advogado tem acesso direto ao código fonte da maquina e reconhece todos as questões envolvidas num processo. Com um bom advogado você poderá conquistar quase qualquer coisa da maquina. Mas lembre-se a “maquina” no Brasil tem um hardware extremamente obsoleto e sucateado e o software esta numa versão antiguíssima. No Brasil a “máquina” é falha e repleta de bugs, ineficiente e lenta. Em muitas repartições nem computador e sistema informatizado há. Os processos jurídicos podem demorar décadas. Neste caso, é de extrema importância, alem do advogado, a presença de um político para girar a manivela da “maquina”.

Outro espetáculo pavoroso ofertado a “máquina”, que ri maquiavelicamente, na sua conduta anti-sentimental, é da crise da aviação. Minha gente! Não adianta nada colocar nariz de palhaço, não para provocar a “maquina”; a não ser, que se queira, chamar a si mesmo de palhaço e quem sabe ser entrevistado pela “maquina jornalística”. Estas bravatas e outras são indiferentes à “maquina”. Se quiserem conseguir um resultado favorável utilize os mecanismos legais (jurídicos, de defesa do consumidor). Só assim obterão o ganho da causa e a agilização nos processos burocráticos. Ajam, humanos! Como “maquininhas”! Conheçam as leis que governam e regimentam a “maquina”. Sejam frios e não demonstrem emoções. A suas opiniões, sejam quais forem, devem ser dadas sem a interferência perniciosa das emoções. Esqueçam as emoções se querem ter uma relação de confiança e lealdade com a “maquina”. Se forem pedir um emprego não deixem transparecer emoções, se fizer isto, a “maquina” verá nisto uma fraqueza e não irá te contratar. Portanto, não sejam seres emocionais. Sejam seres robotizados. Pensem como um robô, amem como um robô, trabalhem como um robô, vivam como um robô e produzam vários robozinhos...

Programas utilizados para se relacionar com a “máquina”: a ética (formatiza as relações entre os seres humanos), Comportamento social (etiqueta, não pague um mico diante da “maquina”), Mercado consumidor (de lucro a “máquina”), trabalho (ofereça o seu cérebro e mão de obra para produzir mercadorias), marketing (não é necessário pensar, só consumir), meios de comunicação (sejam um fantoche do sistema), lazer (o ministério da saúde adverte pensar pode fazer mal ao sistema, alienação é a ordem máxima da “máquina”), diversão (busca incessante pelo prazer e outros...).

Ribeirão Preto, 22 de Dezembro de 2006

Mensagens de felicitações que se transformaram em poesias diversas

domingo, dezembro 24, 2006

A paz dourada de Deus penetre em seus corações,


Recobre-te de jubilo e esperança.


Olhe a imensidão e lá estará o seu destino,


Bailando entre as estrelas e as profundezas de seu ser.


Porque há um mistério em toda vida e precisa ser desvendado.


Quando a magia for solucionada ela brilhara em apoteose.



E, enfim, poderá ver, totalmente nu, a sua criação.



Não há vida mais maravilhosa do que a sua.


Não há sorriso mais iluminado do que o seu.


Não há um copo mais digno do que o seu.


Não há alma mais brilhante do que a sua.


Em ti, e em todos, a presença de Deus está.



Aceite este elo de ligação com o todo e tudo será dado de cortesia.



Respeite o outro é a paz virá.


Ame o próximo e tu serás amado.


Antes de pedir, ofereça algo em troca.


Ore, mas em suas orações contemple todo o sofrimento do mundo.


Se queres ver as realizações de seus planos sejas um trampolim para o outro.


Tuas lagrimas só serão apaziguadas quando a lágrima de seu semelhante for contida.


O medo que te corroi é o amor que lhe falta.


O ódio que soterra o seu ser é a barreira que te impedes de seguir...


Abra a tua alma e verás a magnificência de Deus.



Sentiras a segurança duradoura.



A paz profunda de Deus esteja sempre ao seu lado.


Todas as conquistas serão alcançadas.


A felicidade é a suprema sintonia entre você, você mesmo e o universo.


Se queres ser feliz sorria sempre e toda a nuvem da escuridão irá se dissipar.


Cultive amizades verdadeiras elas serão o seu apoio para o hoje e o amanha e o sempre.


Olhe para o seu semelhante como se fosse você mesmo, respeite as diferenças, seja tolerante, tenha paciência e compreendera...


Na luz está o seu destino não na escuridão da matéria.


Brinque, e brincando descobrira a verdade, o seu verdadeiro "eu".


O segredo está em ver tudo no topo, nas alturas, lá, não serás afetado pelas argurias as tempestades e terremotos não te prejudicará.



Outro caminho não há...



A vida é um elemento primordial,


A força do caos contido e a expansão da ordem,


Nela encontrará o reino da sabedoria.


Pois, em seu caminhar, ela irá te exigir o máximo.


Não há perda, nem ganho, somente o prosseguir e a evolução.


Os desafios irão te dar o impulso final para alcançar a salvação.


A conquista perpetua para mover-se numa espiral infinita.


O destino é alcançar o inalcançável, conquistar o inconquistável, ver o que é invisível, criar o incriado, destrinchar o tempo e o espaço, conceber o inconcebível, compreender o incompreensível...



Na escuridão (ignorância) nascestes e para a luz definitiva triunfará.



A vida é a suprema atividade saída da inatividade da morte.


Não há paz, nem tranqüilidade.


Só problemas a resolver, uma estrada infinita para percorres, crises a superar e trabalho, trabalho a realizar...


Não se iludas!


Não perca tempo!


Sejas pro-ativo!


A atenção é a divina consciência tomando conta de tudo e crescendo....


A atenção é a fixação do "eu" no universo e a sua comparação...


Parar é sepultar em ti da vida.



Por isto, faça o que fizer, sempre aja: a ação é a mola propulsora da vida.



Na vida não há nenhuma solução.


A vida é uma equação inexata,


Que paira infinitamente para o infinito,


De grandeza angular surpreendente,


De dimensão espacial impensável,


Envolve a si mesmo e o universo como um tentáculo abrangente.


Os limites são inventados pela mente.


A barreira do impossível é quebrada.



A vida quer ver tudo, compreender tudo, transformar tudo, analisar tudo, se alastrar infinitamente, estudar tudo; a vida é o parasita da morte.



Tens ideais!?


Tens idéias pré-fabricadas!?


Sabes distinguir o que tu es?


O ceticismo não te afeta!?


Es sólido como uma montanha!?


O seu pensamento segue a rota do vento!?


E no ciclo da água, circulará por todo o planeta!?


Você pode dizer definitivamente sou isto!?


A duvida... e a sua maior aliada,


Nela percorrerá o labirinto da mente e charas o sempre movente...


O ideal é não ter ideal algum...



Nós somos um projeto inacabado que não acaba nunca.



Vejo o pequeno e o grande.


O impossível e o possível.


O desejado e o indesejado.


O horror e o amor.


Não estou nem aqui!


Estou ali, virando a bifurcação do nada que cruza a estrada do tudo.


O gelo esquenta o meu coração.


E a escuridão é o brilho que dobra a minha alma.


No silencia escuto o retumbar do universo.


Saboto o impossível e me prendo ao possível.


Sou, o que deixo de ser...


Penso, entre lacunas de desconhecimentos...


Sou o ideal falho que almeja o impossível por ser possível.



Entre as nuances separadas da realidade não estou nem aqui, nem ali...



Mato o tempo assim como mataria a mim mesmo.


Mato o desconhecimento que existe em mim.


Todo dia, teimo em matar a morte, que me quer ver morto.


Matei o que não eras e continuei a ser o que sempre fui.


Matar há, o que matar, e há de matar, para crescer...


Mataria eu mesmo se fosse vivo, se a vida não nascesse pra morrer...


O que há pra matar é o que há para desistir...


Cada vida mata o seu anterior, cada vida mata o que há de inconformidade...



Matar, matar-te, recriar-te, reconstruísse...



Do amor quero o calor que aquece a alma,


Do medo a antevisão,


Do ódio o furor,


Da esperança a continuidade,


Da paz o equilíbrio,


Do horror a indignação,


Da vitória a alegria,


Da saudade a contemplação,


Da vida a luta,


Da angustia a busca pela completude,


Da desesperança a auto-analise,


Da dor a resignação,


Do fracasso a humildade,


Do choro a recompensa,


Do amargor o desprendimento,


Da preguiça a calma,


Da batalha a garra,


De Deus a fé,


Do mal a aversão,


Do sexo a intimidade,


Da duvida a busca,


Do sonho o contentamento,


Da solidão a introspecção....[...]



2-7 Os motivos da minha ruína

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Nossa já é dia 21 de dezembro. Tinha tantos planos para este mês e somente 0,001 por cento se realizou, ou menos do que isto. Eu não deveria estar perdendo tempo com estas constatações. O meu pensamento deveria estar focado em algum assunto importante ou na resolução dos meus infindáveis problemas mentais. Eu estou tão desgostoso com o meu blog. É uma dificuldade estar escrevendo alguma coisa hoje. Só estou escrevendo porque a Andresa disse que lê o meu blog todo dia e me perguntou quando eu ia atualizá-lo, e como sempre, fiquei sem palavras e não soube responder. Isto me restitui um pouco da auto-estima perdida e me deu força para escrever. Droga, a caneta esta falando, desculpem a interrupção.

Não sei o que me ataca exatamente. Mão consigo definir. Paira uma duvida que não consigo dissipar. Talvez esteja relacionado com a minha auto-+estima ou a minha força interna, uma autoconsciência que projeta pra fora o nosso ser e nos da a capacidade de realizar. O problema do “eu”. E esquisito, para me curar preciso desvendar a consciência humana e descobrir como a mente funciona. A questão é que não consigo ter energia para exteriorizar os meus projetos. Com muita dificuldade escrevo uma poesia ou outra, e tento atualizar o meu blog. O meu cérebro, invariavelmente, esta fervilhando de idéias, projetos, poesias, textos só que somente uma parte insignificante consegue ganhar vida fora de mim. Como disse anteriormente não consigo definir o que me falta para colocar em pratica os meus projetos, que são, de certa maneira, de fácil realização. Pois tudo o que eu quero é colocar no papel tudo o que eu imagino. Nada difícil, pois tudo já esta pensado, concluído, revisado... só falta escrever. Alguns outros projetos são mais difíceis porque é necessária uma ampla e sistemática pesquisa e aumentar o meu grau de detalhismo. Como por exemplo, melhorar a minha escrita. Deveria anotar uma serie de palavras e analisar textos complicadíssimos, desmembrando-os e entendendo completamente a linha de raciocínio do auto. Entre outros projetos que estão em gestação. Se eu fosse mulher, com certeza, os meus filhos iriam morrer, indubitavelmente, antes de nascer.

Problemas que me impede de desenvolver os meus projetos:

1-) Medo de ferir o meu orgulho, destruir ou prejudicar o meu complexo de Deus.

Na imaginação tudo é “perfeito”. Não existe a realidade para nos julgar. É nós e o nosso “eu”. Podemos criar qualquer coisa, e nos transformar num “Deus”, se temos esta ambição. A realidade, para quem age assim é um estorvo que precisa ser evitada a todo custo.

2-) Auto-critica exagerada.

Não consigo ver nenhum trabalho que facão sem ter uma visão altamente critica, reparando nos mínimos detalhes. Condenando-me por ter errado ou ver erros onde não existam. Procurando um nível de perfeição impossível de obter. Evito revisar os meus textos, e fico com ojeriza, só de me aproximar deles.

3-) Auto-estima baixa.

Estou o tempo todo me criticando e me colocando pra baixo. Sou um estorvo para mim mesmo. Fico me denegrindo, achando defeito em tudo que faço. Só consigo enxergar os meus defeitos.

4-) Preguiça.

Detesto esta palavra. Ela não significa nada pra mim. Não representa a gama de sentimentos envolvidos. É uma palavra pejorativa, quase um palavrão, é um palavrão. Esta tópica esta relacionada a sentimentos de incapacidade e também de um sentimento de pequenez diante das dificuldades. Nos enxergamos pequenos e as dificuldades enormes e intransponíveis. Alem disso, somos afetados por um torpor e melancolia, um sentimento de vazio interior, como se nada tivesse significado e importância.

5-) Pensamentos relacionado com as quatros descrições anteriores.

“Você não tem nenhum valor”, “Isto não vai dar certo”, “Tudo o que você faz da errado”, “Tudo isto vai te dar um trabalhão danado e ninguém vai te valorizar”, etc, etc...

Durante a execução deste texto vi uma serie de defeitos (horríveis, nefastos, abjetos, hediondos) a qual não assinalei com o marcador por pura preguiça. A minha autocrítica me acompanhou porto todo o texto; me cutucando, me ferindo, me mostrando o quanto sou imperfeito, imprestável, inútil, etc... Estas criticas serão futuramente o alicerce a que usarei para desistir de escrever o meu blog. Tudo isto fica imprimido como um estigma perpetuo no meu cérebro, um trauma que é criado e renovado e ampliado todos os dias. E quanto mais escrevo mais traumas são criados. Chega um momento que os traumas são tão gigantescos, que preciso ficar “anos” sem escrever nada para me curar destes traumas ou esquecê-los provisoriamente. E talvez, este momento esteja chegando, ou não. A questão é que preciso urgentemente de ajuda para superara estes obstáculos internos, muita ajuda mesmo! Se alguém puder me ajudar, por favor, me ajude... Mas a maior parte desta ajuda deveria vir de mim mesmo, no entanto, ela não vem nunca, nunca...

Maneiras de ampliar a extensão de um texto e não cair num lugar comum.

sábado, dezembro 16, 2006

Estava eu decorando uma poesia de Fernando Pessoa (Álvaro de Campos) e cheguei a determinadas conclusões a respeito de um tema que me perturba muito. Quando decoramos, decoramos certos símbolos ou significantes que ficam na mente e depois complementamos estes símbolos com palavras utilizada no nosso próprio vocabulário. Na poesia de Fernando Pessoa, num trecho, ele dizia "ainda" e eu substitui por "mesmo" - que é um vicio lingüístico meu. E durante toda a poesia, que não tinha decorado completamente, substitua palavras que constituía a essência do pensamento do Fernando Pessoa por palavras que representam o meu modo de pensar. Nisto, ocorre um choque importante onde podemos analisar os "lugares comuns" da nossa mente e comparar com as soluções criadas por um outro escritor. Desta forma, se analisarmos profundamente, catalogando as diferenças e definindo padrões podemos ampliar nosso leque de opções e construir uma escrita mais abrangente e Rica.


Este processo pode ser utilizado em qualquer material escrito. Decorasse parcialmente um texto e tenta citá-lo mentalmente prestando atenção na diferença existente entre você e o escritor elaborando um organograma de palavras chaves que devem ser adicionados ao seu vocabulário. Como no caso citado incluir a palavra "ainda" ao invés do lugar comum "mesmo". Este é um exemplo extremamente simples.


Outra dica importante é elaborar um acervo de palavras correlatas que possam ser substituídas. No automatismo do cérebro utilizamos palavras comuns e de fácil acesso. Isto origina um texto muito repetido e monótono. Para curar esta "inércia" é necessário catalogar palavras com significados em comum. Por exemplo, reunir todas a palavras com os determinados significantes: belo (sinônimos, lindo, bonito, etc), horrível (sinônimos, horripilante, hediondo, etc), brilho, força, pensamento, ruim, bem, etc... Elaborando uma lista de sinônimos e antônimos. Escrever tudo num papel. E depois, mentalmente citar todas as palavras que lembrar. Para construir no cérebro novas ligações.


Sempre que estiver lendo um texto fazer uma comparação entre você e o escritor e identificar diferenças reconhecendo todos os "lugares comuns" que você utiliza e modificá-los por novas expressões surgidas desta comparação. Eu fazia isto, com muita dificuldade, e sem uma técnica observacional muito aprofundada com o livro Razão e Sensibilidade e agora com Nana. Comecei, primeiramente, observando as virgulas, virgulas e ponto, dois pontos e ponto final tentando observar o estilo do escritor e como a pontuação era colocada. Deve-se observar quando se lê, entre outras coisas: a colocação do verbo e sua regência, os adjetivos utilizados, a pontuação, os substantivos, os pronomes, palavras de ligação (e, o, ou, bem, ademais, que, pois, mas, mais, com, na, no, de, da, do), o inicio de cara oração (verbo, pronome, artigo, se, sempre outra, etc). De preferência catalogando tudo e criando um acervo grande a ser utilizado.


É importante se lembrar da formação do tema e dos tópicos. Sempre que ler um texto arquitetar um reservatório de temas. Observar os temas que o autor usa e classificá-los reduzindo a poucas palavras que simbolize todo o texto. Como por exemplo: ciúme, amor, traição, religião, solidão, pessimismo, carência, medo, etc, os temas são infinitos. Criando um acervo de temas que possam ser utilizados e exercitando, lembrando-os... Isto ira te ajudar quando der um "brando" ou quando os temas vierem lentamente... Procurando sempre ter um pensamento amplo e criar associações simbólicas com palavras escolhidas a esmo. Para estruturar um fluxo de pensamento organizado e abrangente. O exercício de lembrar palavras e temas é excelente para isto. Reunir também um campo de atuação com associações não associativas, fazendo o uso de palavras que não tenha nenhuma ligação uma com a outra, para ampliar o diâmetro do cérebro em lidar com associações diferenciadas e sem lógica, unindo varias áreas do cérebro e ampliando ainda mais o seu campo de atuação e manifestação criativa.


A própria leitura, mesmo as menos profunda, colabora enormemente para aumentar a capacidade criadora; sabendo que existe uma grande diferença entre o modo de pensar passivo (recebendo informações) e o ativo (analisando, concluindo, criando, transformando).


O nosso cérebro sempre ira procurar o que é mais fácil e ira utilizar conceitos ou pré-conceitos já estabelecidos. Este é o trabalho da "inconsciência" e do automatismo para reduzir o tempo de resposta ao meio ambiente. Esta estratégia é útil e necessária porem limita o ser humano. É essencial rever os conceitos mudá-los adaptando-se as novas situações. Este é o trabalho da consciência ou da racionalidade. E este num ambiente diferente e realizar atividades novas gerenciando problemas novos é salutar para a circulação de novas estruturar cerebrais. A capacidade de se adaptar e modificar-se procurando o melhor nunca deve ser abandonada.



Mensagem de natal, ano novo e para todo o ano de 2007


Desejo enfim a paz que aquece o coração.


Se isto não for o suficiente,


Desejo ainda a felicidade dos namorados;


E ainda o dia lindo e radioso e o azul penetre na sua alma.


Porque se existimos, e pra além da existência, existe um ser pedindo por amor.


E além disto tudo há uma vida que precisa ser reconhecida.


A sua!




Se a dor vier, e ela sempre vem, seja paciente e olhe o infinito ele te trará o bálsamo.


Se a duvida vier assaltar-te consulte o seu coração ele lhe trará a solução.


Se a desesperança surgir amplie os seus horizontes.


Se o medo e o desamparo aparecerem confie num ser interno.


Se o desânimo e o cansaço surgirem lute ardorosamente.


Se a tristeza aparecer abra a sua alma e deixa a alegria passar.


Se nada disto der certo procure um amigo, se não encontrar nenhum confie num Deus qualquer.


Se mesmo assim a solução estiver longe abra os olhos e veja, a solução sempre vem.


Por trás de todo problema a resolução sempre estará ao lago; os dois não surgem separadamente, um é sempre complemento do outro.





Ria imensamente.



Isto te salvará.


Nada de ruim poderá te prejudicar.


A felicidade é a luz que ilumina a alma.


Se assim viver,


Nenhum sofrimento irá te alcançar.



Ria com alguém e para alguém nunca ria de alguém.


Nenhum riso é riso quando provoca a lágrima de um ser vivo.







A mente está esperta,



Quando a atividade for perpetua.


Se o corpo descansa,


A mente descamba.


Estejas em ação,



Faça planos,


Construa sonhos irrealizáveis,


De sentido a vida.



Ela pede um rumo.



Sem isto, vai se perder no caminho.







A vida é esplendorosa.


O detalhe revela a grandiosidade.



Numa formiguinha esta o universo inteiro.


Lá encontrará todas as respostas e exemplos a seguir.


Numa pequena flor o mistério eterno do amor.


Olhe receptivamente,


Ligue-se as forças que engendram na natureza.


Só assim poderá compreender, compreender-se...



A natureza é a transposição de si mesmo para si mesmo;


O lugar onde o "eu" surgiu e cresceu.





Não veja a escuridão nos olhos de ninguém.


Não se fixe na opressão.


Olhe o mal com olhares compassivos sem se afetar.


O mal é mal porque ele está depreendido de si mesmo,


Esta desligado das forças que unem o cosmos.


Aventuresse no "mal" e saia ileso só assim irá vencer o mal porque o mal precisa ser vivenciado pra provar que o bem resiste a força hipnótica do mal.






A expressão singular da vida.


E a beleza, a beleza de dar-se ao outro.



A ligação continua e o que mantem a coesão do universo intacto.


A energia flui naturalmente, sem interrupções.


Quando você se separa do outro o universo se separa de ti, e você de você mesmo.


E ocorre uma emancipação para o mal e a dor.



Só a união e capa de fazer o brilho da vida revigorar-se, só assim a doença que causa o sofrimento é curada.


Dar-se e abrir-se para toda a bem-aventurança que a vida possa oferecer.





O que pensares isto irá acontecer.


O universo não funciona sozinho.



Ele precisa do anteparo do pensamento para existir.


Os dois fluem em uníssono,


Um reflete no outro,



Como num espelho.


Cuidado com o que pensares, pois este será o seu destino.


Mude o seu pensamento e irá mudar a sua vida.







A única diferente entre Deus e você,


É que Deus é uma porta extraordinariamente aberta,



Enquanto nós nos fechamos a qualquer ameaça,


A qualquer insegurança,


Só deixamos entrar


quem nós permitimos,



Fora disto tudo é Fechado...


Somos uma porta seletiva,


Deus é uma porta que se abre para todos,


Porque ele é todos e não faria sentido construir qualquer barreira.


Se quisermos ser como "Deus" devemos nos abrir,


Como Jesus Cristo assim o fez...


Fora disto estamos longe da sua perfeição.



Deus é o que é porque está permanentemente aberto;


Nisto reside sua ilimitada sabedoria,


A sua presença eterna permeando todo o universo,


E a sua onipotência infalível...







2-6 Um fantasma em meio à multidão!

Há uma dor incrível hoje no meu coração. Tudo porque fui ao shopping ver um filme. Não por causa do filme exatamente, por causa das pessoas. Não gosto muito de ir para lugares onde existam muitas pessoas. Elas me parecem muito “egoístas”, elas não olham para a gente; elas andam na rua como se todos fossemos fantasmas. Elas desviam o olhar, fingem ignorância, como se nós não valêssemos nada, não tivéssemos nenhuma importância. Apesar de eu estar utilizando o plural, estou referindo a mim, unicamente a mim e a maneira que me sinto quando estou num local repleto de pessoas. E eu me sinto tão mais solitário quando estou em meio às pessoas, me sinto tão abandonado, e o meu olhar, pedindo ajuda, suplicando ajuda e amor, todo mundo me ignora... isto me deixa magoado e com um avassalador ódio à humanidade. Querem saber a intensidade? Hoje só se fala de um crime hediondo que aconteceu, pessoas que foram queimadas num carro. E eu... o que estou fazendo? Estou defendendo os criminosos, e colocando toda a culpa desde crime na sociedade, que marginaliza o cidadão, que não dá nenhuma oportunidade, que espezinha, que humilha e coloca o cidadão num patamar de inferioridade alarmante, e o ser humano só pode contar consigo mesmo, ninguém vai o ajudar, ninguém vai fazer nada... Nada justifica um crime destes!? Ah, sei... Como se o individuo tivesse atitudes próprias, fosse o senhor da sua própria genética, e não fosse influenciado em nada pela sociedade. Ninguém tem uma atitude que não tenha uma justificada. Tudo é justificado. A ciência explica. Nada ocorre, só por ocorrer, ou, ocorre por uma decisão única de um ser vivo, sem que todo o universo (leis que governam o universo) dirigisse esta decisão. A vontade que eu tenho é de pegar uma metralhadora e sair atirando a esmos por ai, até acabar com toda a humanidade, e não sobrar um ser vivo. É assim que uma pessoa se sente quando esta desconectada com a sociedade, perdeu a ligação e se sente desamparado, num mundo onde todos, todos mesmos, são os nossos inimigos. E não estou me referindo aos criminosos. Estou me referindo a todas as pessoas que eu vi hoje no shopping e me trataram como se eu fosse um nada, não tivesse nenhuma importância... Senti-me como se morasse em outro planeta, ou não pertencesse a este planeta, como se fosse um fantasma mesmo... Senti-me totalmente excluído, marginalizado, à rês do chão.... Tenho muita compaixão por todos os criminosos, principalmente, aqueles que cometeram crimes hediondos -aqueles que para a sociedade não há nenhuma justificativa. “Justifica, mas não explica” -, estes são os que mais defendo. Porque eles são a prova viva das atrocidades que a sociedade comete contra o individuo – e este crime, ignorado pela mídia, é que não tem nenhuma justificativa. As vezes me imagino como se fosse um super cientista e tivesse inventado uma bomba atômica capaz de destruir toda da humanidade. Eu era preso e mesmo na prisão comandaria as bombas e de lá explodiria as bombas e a humanidade seria a minha refém, se ela não fizesse tudo o que eu queria eu destruiria o planeta terra. Tal é o meu ódio pela humanidade. Bem, não gostaria de me prolongar muito neste assunto, pois penso em escrever um texto mais especifico.






Perguntas em relação à realidade

quarta-feira, dezembro 13, 2006

A realidade tem algum principio único? Ela fecha-se ao redor de si completamente, não deixando nenhuma lacuna!? É completa, é factual, tem atributos exatos; não abre nenhum espaço para a duvida? Consegue manter uma unidade indissolúvel? As leis fundamentam a sua existência inequivocamente? Não paira nenhuma incerteza? Estamos presos sob a ótica de um determinismo crucial? Precisamos nos sujeitar a tais contingentes de invariações? A realidade nos limita ou nos da material para evoluirmos infinitamente? Nós mudamos a realidade ou é a realidade que nós altera? Na interação, quem é o criador e quem é a criatura? Somos extensão da realidade ou a realidade é uma extensão de nós? Todos os aspectos da realidade são conhecidos, todas as suas dimensões de existência são experimentadas? Não ocorre nenhuma discrepância, estamos totalmente sintonizados? Qual é o fundamento que fundamenta a realidade? Como transitamos pela realidade, ou ela é intransitável? Na mudança, aprendemos os mecanismos da realidade ou estes mecanismos por já estarem prontos não tem nenhuma validade; estamos relembrando aspectos esquecidos e utilizando-os inutilmente já que tudo evolui menos a nossa visão em relação a realidade. Evoluímos, nos adaptando melhor à realidade ou controlando-a? A realidade é auto-sustentável ou a evolução demarca a sua morte? Mil formas diferenciadas são presenciadas por aparelhos receptores de ondas e partículas... a realidade é “plástica”? Ela nos dá certeza a respeito da sua própria existência ou as diversas visões torna-a impraticável? Quando olhamo-a estamos olhando para ela ou enxergamos a nós mesmos nela? Qual é a diferença entre quem capta a realidade e a própria realidade? Somos capazes de compreender as varias nuances da realidade? A realidade nos criou para que a estudássemos para ela compreender-se. Ela da sustentação a si mesmo? Ela, mesmo sem explicação, sem conhecer-se, experimenta a sua existência plenamente ou ela precisa de um complemento: nós?

Podemos ser Deuses?

O ser humano é repleto de limitações. Limitações das quais não pode se separar. E se pudesse!? O ser humano pode ser Deus. Qual é o limite da perfeição. Atingir um ponto a qual ninguém pode superar. Houve inúmeros gênios que transformaram o mundo. Com uma imaginação prodigiosa. Com um censo critico elevadíssimo. Criaram uma técnica apuradíssima. Na literatura, na música, na pintura, nas ciências... Viram o mundo sob outra perspectiva. Foram além. Captaram a essência da realidade e souberam domar os seus próprios impulsos para elevar-se além das limitações. Ousaram, desafiaram, romperam, dogmas e pré-conceitos. Foram tratados ora como loucos, ora como Deuses. A sua existência sempre esteve a serviço da evolução e da verdade. Por nenhum momento deixaram se abater. Foram fortes, destemidos com uma perseverança inigualável; uma constancia de objetividade. Atenção aos detalhes (perfeccionismo). Um esforço decidido. Onde os meros mortais viam uma maça eles viam a teoria gravitacional. Onde todos estavam imobilizados em seu mundo eles enxergaram o espaço ilimitado. Jamais se prenderam. Os seus pensamentos faziam associações de idéias vastíssimas; realizando conexões com uma área grandiosa de temas diversificados. Eram expansivos por natureza. Criavam um fluxo de pensamento simétrico, entravam em transe criativo. Eram obstinados e seletivos porem não discriminavam nada. O sonho impossível é a sua diretriz primaria. Quem são eles além de nós mesmos. Nós, quando deixamos de lado as limitações e conseguimos enxergar a nossa grandeza. E não ficamos restritos ao pessimismo e nem ao desalento. Quem pode ser Deus!? Podemos ser Deuses? A resposta é...!? Depende de cada um.

2-5 Estou enrolando

Na verdade, estou enrolando, fiquei um tempão brincando com o IncrediMail Xe (gerenciador de e-mail), se querem mesmo saber. Ele é bastante interessante, da para enfeitar a mensagem e colocar emoticon, papel de fundo, sons, estilos, efeitos 3D... Querem uma opinião, minha!? Não vou dar! Talvez pensem que é muita firula para um simples e-mail, para mim, é essencial. Fica tudo tão bonitinho. E a beleza é essencial. Principalmente quando ela está na nossa alma e coração! Que me desculpem aqueles que gostam da simples beleza estética (eu ia dizer umas series de adjetivos, porém a minha mente pifou).

É engraçado e estranho escrever diretamente no computador. Estou muito acostumado a escrever no caderno, com caneta (corrigir é impossível, nem voltar atrás, só é permitido algumas correções milimetricas). Escrevo no caderno desde sempre, desde as minhas primeiras composições em 1993, talvez, até antes... E no computador, os meus pensamentos fluem diferentes, o estilo da escrita - se é que eu tenha algum estilo, tenho muito mais um acumulo vergonhoso de vícios lingüísticos - é modificada. Talvez isto ocorra por um tempo até eu me acostumar com esta variação. Retornando, no caderno dedico mais tempo a um assunto, exploro com mais “intensidade”, as idéias surgem com mais vigor. No computador, me sinto tão perdido, desorientado, sem assunto; mas quando sair daqui vai surgir um milhão de idéias ao mesmo tempo, e terei dificuldade de ater-me à realidade. Este é um problema que preciso resolver rapidamente (HA,HA), eu tenho ele a tanto tempo e vou resolver agora... Agora, estou brincando com o Word, já experimentei as auto formas, clip-arts, caixa de texto, setas, tudo o que vocês podem imaginar já fucei. É porque hoje não estou muito inspirado, e preciso escrever, senão eu cedo a inatividade e entro em depressão. Eu tinha uns certos assuntos a tratar, como a minha suposta ida a São Paulo (com certeza não vou), pra receber um prêmio de uma poesia chamada EU, não vou dar detalhes, não gosto muito de dar detalhes prefiro que tudo fique nas entrelinhas (acreditem se quiser). Não estou nada animado com esta viagem à única coisa que me passa pela cabeça é que vou me perder naquela metrópole, vou ser assaltado, um seqüestro relâmpago, ou coisa pior, quem sabe!? Ter que ir lá, pegar o metro, três horas de viagem de ônibus tudo isto é muito para minha cabecinha de tímido com complexo de inferioridade. Se eu fosse uma pessoa um tanto corajosa, que faz coisas só pela emoção de fazer, e não pela obrigação de fazer, com certeza, eu iria e ficaria super feliz, no entanto, não sou assim... pelo menos não na pratica. Não sei se devo acabar aqui, ou escrever alguma coisa (preciso eliminar esta palavra do meu vocabulário) a mais. Tenho compromissos “televisivos”. E o filme já começou, queria prestar atenção na trilha sonora, porque é de um compositor que eu admiro! Acho que vou ficar por aqui, ou senão vou reformular a minha cabeça se é que isto é possível... desculpem, eu sempre penso que este blog é um consultório de psiquiatra, onde posso desabafar todos os meus problemas e inquietações, talvez seja... Onde eu estava. Estava terminando. Acho que vou mudar a minha forma de escrever e voltou ao velho, e seguro caderno, mas dá tanto trabalho ter que reescrever para o computador. Dilemas! Dilemas! Preciso redirigir o meu pensamento para um foco único. E prestar atenção às associações de idéias. Preciso me concentrar mais. E corrigir as minhas redundâncias lingüística, coloco muitas expressões inúteis... Isto é muito mais. Quem foi que disse que ser perfeito é fácil.

Ribeirão Preto, 11/12/2006 – 10:25 PM

2-4 Retorno ao passado

sábado, dezembro 09, 2006

Estava eu, sinistramente, arrumando o meu quarto (coisa chata!!) e revi o meu diário de 2004/2005 (incompleto, já podem imaginar) e li um texto interessante, todos eles eram “interessantes” porque mostram que eu não mudei nada ou mudei muito pouco; se estes textos tivessem sido escrito hoje eles seriam validos (atuais). Resolvi, então, publicar um dia deste meu diário. Havia um texto muito “violento” contra a humanidade, talvez, eu publique em outra ocasião, resolvi censurá-lo! Fiquem com este, por enquanto!!

Fases da minha doença

Primeiro eu estou vivendo timidamente na sociedade, me relacionando precariamente sem expor a minha personalidade, as minhas opiniões, etc... depois eu começo a sentir afeições pelas pessoas que pode ser desde amizade ao amor. Como eu não consigo aumentar o meu grau de intimidade e estreitar o meu relacionamento com o outro, não consigo declarar o meu amor – se eu estiver apaixonado por alguém -, não consigo me impor, etc... Eu acabo me sentindo abandonado, desprezado, mal amado; começo a me denegrir. Fazendo uma lavagem cerebral em mim. Me insultando me chamando de feio, ordinário, abjeto, fedorento, coxo, cego, branquelo, covarde, medroso, incompetente, incapaz, inepto, etc... Depois eu começo a denegrir o ser humano o chamando de: egoísta, maldoso, maquiavélico, abjeto, desprezível, vil, brega, nojento, asqueroso, fútil, superficial. Desvalorizando a mim mesmo e o próximo eu acabo me isolando duplamente, para evitar que os outros sejam obrigados a suportar a minha horrível presença e para que eu não suporte a horrível presença do outro. Tudo isto para curar a magoa e a decepção – e a fossa – de me sentir abandonado.

Ribeirão Preto, 17/01/2005.

Síndrome do “menor abandonado”

Quando uma pessoa se sente rejeitada, abandonada ou desprezada, acaba nutrindo um sentimento duplo de autopunição, flagelação, autopiedade, autocomiseração e ódio pelas pessoas em geral, pela humanidade inteira, uma total desconfiança, medo e temor, etc... O resultado e que esta pessoa fica extremamente irritadiça, “violenta”, amedrontada, prefere o isolamento social ou a convivência com os seus iguais; tenta fugir da sociedade nutri em ódio descomunal da sociedade que o pode levar a criminalidade; diminuindo a capacidade de sentir afeto pelo outro ou perde totalmente esta capacidade, que aumenta a sua “maldade”.

Muitas destas pessoas se transformam em “psicopatas” ou recorrem ao suicídio por nutrir um grande ódio e nojo por si mesmas, recorrem também a drogas em geral, mas em todo o caso a sua vida e lamentável; cheia de duvidas, magoas, ódios difusos, rejeição de si mesmo e dos outros, apego ao “delírio” ou a imaginação como fuga da sua realidade, e muitos outros sintomas.

Ribeirão Preto, 18/01/2005.

Ser errado e sempre estar errado

Quando a sua alma fica vazia e destroçada, como um grande deserto de folhas secas e aridez, o solo ressecado e sem vida, onde nada de bom pode brotar, somente a dor e o desespero. Todas as oportunidades correram de você e somente a desilusão ficou. Sua auto-estima secou completamente neste deserto e nenhuma gota sobrou. A única paisagem que os seus olhos podem ver é a devastação de si mesmo, a sua própria degenerescência, a sua morte e decrepitude; a lassidão do cansaço e da opressão, não querer mais se levantar, e toda a sua força de vida ir embora, e você quer morrer...

Ter a estranha sensação que tudo que você faz ou pensa esta errado, somente por você esta fazendo ou pensando; e tudo aquilo que você não faz e pensa esta correto. Duvidar de você o tempo todo e ter a sensação que os outros estão sempre certos e você sempre errado. Estar paralisado diante desta constatação, perder toda a fé em si mesmo. E ceder para o outro sempre... porque você esta sempre errado e os outros sempre certos. Abdicar de si mesmo e de ter uma individualidade qualquer; não impor – nunca – as suas vontades e nunca correr em direção aos seus desejos; deixar de ser alguém e se tornar um escrevo sem vontades e desejos e ceder sempre para os outros... deixar de ser você mesmo em prol dos outros.

Quando sua auto-estima acaba tudo é incerto, tudo e pavor e medo, tudo são duvidas e inseguranças tudo é ódio e rancor, tudo e desilusão, tudo parece morrer e todos estão contra você; e você não está com você mesmo, porque quando a sua auto-estima morre você morre também.

Ribeirão Preto, 03/02/2005.

Eu pensei em colocar um texto só, mas como deu tempo, eu coloquei três. Este meu diário é curtíssimo e vai de 19/08/2004 até 09/08/2005 e tem 24 páginas, escritas no meu caderno.

Ribeirão Preto, 08 de dezembro de 2006, 10:22 PM

2-3 Últimos acontecimentos da minha vida – nada viva

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Como sempre estou encarando os meus demônios internos. Nem sempre é fácil e nem sempre é útil. Porem, não há outra opção; mesmo porque a fuga já contempla um fatal encontro consigo mesmo. E é nestes momentos que estou passando atualmente. É uma fase um tanto deprimente, porque a minha auto-estima é muito volúvel, parece com um bêbado que tenta se equilibrar; se equilibra por um instante e depois cai, num instante depois volta a se levantar só para cair logo a seguir... Ah, Mário de Sá-Carneiro, quando leio as suas poesias reconheço-me perfeitamente. Naqueles sonhos utópicos e depois o cair fragorosamente quando a realidade se interpõe nós esmagando sob sua força irresistível. Estou escrevendo hoje, por um esforço sobrenatural, preferiria mil vezes estar dormindo; ou freqüentando um torpor que somente Álvaro de Campos (Fernando Pessoa) poderia compreender. Hoje, notadamente, deveria ser um dia “feliz” e até era a alguns segundos atrás, mas agora, a felicidade já passou com uma violência bruta e um ardor ilógico, escorregou pelas minhas mãos... Gostaria de dizer algo surpreendente, algo que transformasse toda a humanidade, principalmente, a mim, no entanto, calma coração inquieto, o infinito te espera (não acredito muito nisto), só posso me apoiar num pilar nulo de contemplação. É; o meu pensamento está sem rumo, sem rumo, isto sempre acontece quando preciso escrever; mas, quando esta obrigação termina (hiper-responsabilidade-fantasiosa) as idéias vem por todos os poros da minha mente, e entram subitamente pelo meu cérebro e não posso catalizar todos os pensamento. Chega a ser um exagero de sentir, quando as amarras do inconsciente se solta e flui desordenadamente num arsenal furioso, em guerra, explodindo, repicando e volvendo todas as idéias amarradas numa profusão confusa e arrepiante: uma represa de sentimentos ululantes que acaba de ruir... Hoje, não queria encontrar comigo mesmo, porem, visceralmente, tive que realizar tal proeza e encarar tal batalha; preferia olhar para trás e não ver nada, nem a minha sombra...

Bem, vamos aos retrospectos. Estou tentando estudar, ou melhor, analisar, como um critica, poesias, e o primeiro escolhido foi Álvaro de Campos (Fernando Pessoa), tudo, ou quase tudo, já esta idealizado na minha mente, ou seja, há uma grande possibilidade desta critica permanecer até os fins do dia na minha mente. O objetivo seria descobrir como um gênio como Fernando Pessoa pensa, para que eu possa utilizar a sua “técnica”, tornar as poesias dele acessível ao meu nível de pensamento e desmembrá-las; assim, todas as pessoas, entenderiam mais de poesia e como uma poesia é construída. Não seria uma critica exata, seria a visão de um leigo em relação a um grande poeta (eu nem ao menos conheço gramática, ela é uma ilustra desconhecida). Este seria uns dos meus projetos atuais. Existe vários outros projetos, que “rebolam” na minha mente, porem, raramente são expostos a este temporal desfeito (vida) - como diria Mario de Sá-Carneiro -, devido ao medo de me expor, parecer ridículo, errar, bla, bla, bla, etc... Outro projeto mais ou menos interesse é colocar a minha opinião a respeito de vários assuntos que estão na moda, como: Anorexia, apagão aéreo, etc; e outros assuntos que surjam na mídia e tem o meu interesse. Mas até agora não encontrei coragem para criar um texto, quer dizer, eles já foram todos idealizados na minha mente, só, que repassar para o “papel” é outra historia difícil de contar. Enfim, vou caminhando, aos trancos e barrancos, ou algo parecido com isto, se existir... Durante esta semana tive centenas de idéias geniais (pelo menos é isto que a minha imaginação pensa), e todas elas foram sepultadas pela síndrome da “....” (ah, deixa pra lá, estava tentando imaginar um nome, mas o meu cérebro não esta funcionando bem, num outro momento, quem sabe). Queria reformular o meu blog, ampliar a sua funcionalidade, para ele ficar mais desenvolvido, e se igualar, a minha megalomania... estas coisas e outras que passaram pela minha mente. E outro problema terrível, terrível, terrível de tão fácil de resolver: antes eu escrevia no caderno e depois passava para o computador, dava um trabalhão danado, já podem imaginar, e tentei mudar o meu modo de trabalho (escrever diretamente no computador), o resultado, foi que não consegui encarar o computador, e nem ao menos escrever no meu caderno e fiquei alguns dias sem escrever nada... agora estou retornando, na quinta feira, o plano seria que eu começasse na segunda-feira (estou escrevendo no computador).

Resumo geral: Muitos planos, poucas realizações; dificuldades em expressar o meu pensamento num fluxo constante; idéias confusas, disparatadas, sem direção definida; uma eterna briga com a gramática (que me desculpem os professores de português); o meu “eu” se interpondo nele próprio causando uma auto-observação negativa, como se um espelho olhasse para o outro infinitamente, detalhadamente observando o seu contorno e “erros”... Gostaria de não ter um pensamento completo ou enigmático, ser uma pessoa simples (talvez eu seja), menos complexa e dividida, enfim.... ser normal, “não me analisar o tempo todo”, ser livre, irresponsável, irresponsável...

Ribeirão Preto, 07/12/2006 / 9:32 PM

2-2 O dia de hoje. Passeio no Teatro Municipal de Ribeirão Preto

sábado, dezembro 02, 2006

O dia de hoje foi bastante relevante e teve acontecimentos sensacionais e grandiosos. Apesar, de que não, fiquei inteiramente satisfeito comigo. Primeiro o Ronan perguntou para a Dr. Célia se o Fábio também era paciente. A Dr. Célia disse que ninguém era “paciente” e todos eram tratados de igual para igual, e que ela também fazia analise; e disse um termo para definir como “participante”, ou algo parecido, não pecam para eu ter uma memória perfeita porque infelizmente não tenho. Depois ficamos conversando para esperar o Fábio, que ainda não havia chegado, depois a Andresa, que estava com o carro. Quando os dois chegaram nos dirigimos para o Teatro.

Ao chegar no Teatro ficamos vendo um ensaio de dança. Depois fomos ao Teatro de Arena, onde fizemos uma dinâmica de grupo. Primeiro o Fábio disse o sonho dele que era assim: no lugar do rosto dele existia um espelho, assim quando olhava para o seu rosto ao invés de ver o outro (o Fábio no caso), via a si mesmo. Depois ele foi ver o próprio rosto no espelho e não via nada. Depois começou a dinâmica de grupo que consistia no seguinte cada u dos participantes tinha que falar do outro como se fosse ele próprio. Eu estava totalmente aéreo, me preocupava mais com as fotos (eu estava com a maquina de fotografia e precisava registrar tudo, não que eu queria). Não me lembro direito do que os participantes falaram, mesmo se eu estivesse atento não ia me lembrar, a minha memória e péssima (disto eu não me esqueço nunca). Muitos se reconheceram nas descrições de cada um. Porque as pessoas compartilham muitos sentimentos em comum, mesmo que não se fala duma pessoa em especifico isto pode caber para outras pessoas. E nós ficamos discutindo a respeito disso. Achei engraçado que o Fábio disse que a pessoa ele estava falando gostava de tirar fotos e eu me identifiquei completamente com isto, depois ele disse que falava de uma pessoa depois de outra. Ou seja, ele não estava falando de mim o que me deixou confuso. E ele disse também que poderia estar falando de outras pessoas, pois muita gente gosta de tirar fotografia e eu fiquei mais desnorteado ainda. Eu falei do Ronan e tudo mundo descobriu imediatamente. O Ronan disse que falou de mim e da Joseana (espero que eu tenha acertado o nome dela, senão ela me mata) eu não preciso repetir que a minha memória e péssima. Não me pecam para ser minucioso porque não sou.

Quando a dinâmica de grupo acabou (ela não tinha acabado ainda) saímos do centro do Teatro de Arena e fomos para o lado, pois o sol apareceu. Lá, do lado, começou um outro debate. A qual, logicamente, não participei. Cada um falava do que não gostava no relacionamento com o outro. Será que eu me lembro!? Do que eles falaram mesmo!? Decididamente eu não me lembro. Mas vou misturar tudo o que eu ouvi lá, mais a opinião que eu queria dar e não dei. Vamos lá: Eu não gosto que me desprezem, ou de ficar isolado, me sentir isolado dentro de um grupo qualquer. Detesto quando eu falo e a pessoa não escuta, ou não me da atenção, algumas vezes, isto acontece por minha culpa, porque eu falo muito baixo. Quando varias pessoas estão num mesmo recinto, e surgi um silencia constrangedor, isto me deixa muito abalado, e como se todos estivessem olhando para mim, fico terrivelmente envergonhado. Há outras coisas obvias que não vou falar, porque já é do conhecimento de todos. Outra coisa interessante é que nós exigimos que o outro nos trate de determinada maneira, quando nós mesmo não estamos preocupado da maneira que vamos tratar o outro. O comportamento do outro em relação a nós mesmos depende sobretudo de como vamos tratar o outro. Se tratamos o outro bem ele ira nos tratar bem e vice-versa. Eu gostaria que as pessoas me abraçassem, me beijasse (se fosse mulher é claro); que tivesse um contando físico mais intenso e me fizesse carinho, mesmo que fosse só por amizade. Se eu fosse mais carinhoso com as pessoas lãs seriam mais carinhosas comigo!? Algumas vezes (que horror); outra coisa interessante (de novo). Não sei como começar sem usar uma palavra repetida... Na realidade (vai esta mesma, a minha criatividade esta decaindo muito) as pessoas querem encontrar relacionamentos que lhe traga harmonia, porque não fazer o contrario. Buscar relacionamentos desarmônicos. Ou seja, uma pessoa tímida e frágil se relacionar com um individuo bruto e insensível e nesta relação a pessoa tímida deverá lidar com a sua fragilidade e fortificasse para diminuir as suas debilidades.

Neste ponto (horrível) acabou a dinâmica de grupo e voltamos a teatro municipal e vimos o final do ensaio. Voltamos ao consultório, no centro de convivência.

Comida, comida (sem comentários)... Pizza eu adorei, a Andresa preferia bolo, porque para ela pizza não iria “ornar”, pra mim pizza é bom a qualquer hora do dia ou da noite. Eu fiquei encaixotado entre a mesa e o Alberto e isto me deixou muito desconfortável. Alias, preciso me lembrar, durante o passei o Alberto queria me falar alguma coisa, só que ele falava muito baixo, e eu não entendia nada, e ele não queria repetir, preciso me preocupar mais com ele ou comunicar isto ao grupo, principalmente a Dr. Célia. A conversa estava muito animada e interessante, eu não participei de nada de novo. Neste ponto eu estava muito desconfortável, preocupado, sem graça, etc. Eles falavam de tietagem, homens e mulheres bonitos, pessoas famosas, Chico Buarque de Holanda (a Andresa adora ele, ela deveria, muito mais, adorar as minhas poesias do que a letras do Chico) ele vai se apresentar aqui em Ribeirão e o ingresso está altíssimo, se pudesse eu pagaria para a Andresa; falavam de Copacabana, Rio de Janeiro ( o Fábio morou no Rio), o comportamento dos ídolos em relação a nos pobres mortais, novela, etc, etc... falsos ídolos que fazem sucesso mas não tem nenhuma qualidade.

Depois, fui descarregar as fotos para o computador. Fiz algumas alterações nas imagens. Mostrei as fotos ao grupo. Precisava imprimir as fotos, mas a tinta estava ruim e as fotos saíram descoloridas e estranhas. A Andresa teve a coragem de dizer que as minhas fotos não tinha saído boas, tão boas como as outras, eu, obviamente, fiquei horrorizado e deprimido decepcionado... e ela disse que eu era um “bom fotografo” mas não sabia o que tinha acontecido com estas fotos. Pra mim todas as minhas fotos são horríveis, mas saber que estas ultimas ficaram pior ainda, isto me deixou abalado. Aconteceu varias outras coisas... Finalizando, eu precisava perguntar pra Marcella que hora a atividade de sexta feira iria começar. E eu fiquei paralisado, precisei de bastante tempo para interromper a consulta da Marcella e perguntar pra ela. Retornando, aconteceu varias outra coisa mais não dá para contar tudo, e, eu quero coro, minha memória é péssima...

PS. Eu estou tendo muita dificuldade para me expressar. Fico preso numa sentença e não consigo achar a palavra exata. E fico, repetindo a mesma palavra varias vezes. Reparem no texto em negrito, lá está o meu erro... Demoro uma eternidade para escrever um texto simples, penso mil vezes para encontrar uma formula para corporificar as minhas idéias. Isto me deixa deprimido, me sentindo limitado, diminuído, achando que o meu raciocínio é lento e não tenho um vocabulário grande e nem consigo buscar a palavra correta no meu cérebro... Por favor, se possível, me ajudem de qualquer maneira...

Ribeirão Preto, 30/11/2006 - 10:55 PM

2-1 Um homem de mil fases

Agora vou tentar enumerar e definir as minhas fases, a qual venho passando por este tempo. Uma fase pode durar dias, semanas, ou meses e anos – isto é variável. Quando uma fase termina, geralmente, aparece outra; ou, surgi um grande “branco” onde fico momentaneamente imobilizado, em estado de torpor. Uma fase terminada fica em estado (tive que usar esta palavra de novo, infelizmente) de latência, a sua força é diminuída e tende a desaparecer. O surgimento de uma nova fase muda totalmente a minha disposição (estado de espírito), pensamentos e cria novas perspectiva amplia os meus horizontes.

Uma das fases mais “complicadas” e difícil que passei foi quando estava com depressão. Perdi a vontade de fazer tudo o que eu gostava. Ficava o tempo todo dormindo: acordava para o café da manhã e depois voltava a dormir, só acordava na hora do almoço e depois voltava a dormir até as 5:30 PM, quando ia tomar banho e assistia TV até ‘as 8:30 PM, quando voltava a dormir e acordava ‘as 10:00 PM assistia TV novamente até à 12:00 AM, e depois voltava a dormir. O fato de eu acordar para comer e assistir TV era muito mais para não “preocupar” a minha mãe, e fingir que tudo estava bem. Se dependesse de mim, eu ficava o dia inteiro dormindo. Para levantar eu tinha uma dificuldade terrível. O meu corpo se encontrava mole, cansado, pesado, com letargia, não tinha energia para fazer nada e ficar acordado era um sacrifício enorme. Tinha a sensação que ia desmaiar a qualquer momento, até mesmo para escovar os destes e tomar banho era extremamente difícil. Não sentia vontade de comer nada, precisava empurrar o alimento para dentro da boca, para que e ninguém da minha família desconfiasse de nada. Não conseguia andar direito, tinha a impressão que não possuía energia e ia desmoronar. Quando dormia eu sentia um prazer enorme, uma grande felicidade; adorava ficar sonhando... precisava ficar num estado de letargia, entre a vigília e a consciência, era uma sensação de paz necessária para cessar a dor da existência. Eu pensei que nunca mais ia passar esta fase e precisaria conviver com ela até o fim da minha vida. Não sei exatamente o que aconteceu para a minha depressão acabar, não sei se foi o Anafranil ou se foi quando decidi comer menos e fazer regime e ginástica. Até hoje tenho medo que esta fase retorne. As vezes, quando deito na cama, aquela sensação volta e para sair deste estado preciso fazer um esforço enorme.

Fase do Orkut: não conhecia o Orkut quando entrei nele fiquei enlouquecido e pensava nele a todo o momento. Ficava idealizando mil planos que poderia ser executado. E mil maneiras de conhecer pessoas novas. Vivi uma fase intermediária entre o frenesi e a decepção, pois não conseguia aumentar o meu numero de amigos porque tinha muita vergonha de me expor no Orkut. Esta fase foi diminuindo e agora está num estado razoável.

Houve a fase do regime. Quando precisava emagrecer imediatamente. Fazia – e ainda faço – ginástica feito louco. A cada semana diminuía a quantidade de alimento consumido. Pensava em tomar anabolizante para ficar musculoso e agradar as mulheres. Queria alterar totalmente a minha dieta, queira parar de consumir açúcar, e comer somente alimentos naturais, tirar todos os alimentos industrializados a minha dieta. Esta fase foi alterada radicalmente. Hoje não tenho aquele imediatismo, estou muito mais relaxado. Algumas alterações que fiz nesta época ainda continuam, como: ginástica todos os dias, de segunda a sábado, porem com menos rigor; parei de comer bombons e bolacha e outros produtos industrializados; como menos (arroz) no almoço e no jantar, só que como muito mais do que antes – no auge desta fase eu comia duas colheres de arroz -; continuo a comer frutas.

Existiu a fase da fotografia. Quando pensava em ser fotografo. Nesta fase ficava observando as imagens da televisão; as sombras, onde vinha a luz, o enquadramento, etc... Analisava as imagens e as fotografias para captar a essência da foto e como fazer uma foto maravilhosa. Pesquisei sites na Internet, com fotos e com dicas para fotografar melhor. Comprei uma revista de fotografia. Esta fase diminui bastante e agora só fotografo no centro de convivência. Mas o interesse enorme que eu tinha acabou.

A fase que queria namorar imediatamente. E a minha vida dependia de arranjar uma namorada urgentemente. Pensava nisto o tempo todo (fico obsessivo). Queria emagrecer e ficar musculoso para arranjar uma namorada. Pensava em mudar o meu visual para conquistar uma mulher. E usava o Orkut e outros sites de relacionamentos para encontrar uma mulher. Fiquei apaixonado pela Andresa. Esta fase diminuiu bastante, mas ela ainda existe e mim. Aquela euforia inicial já acabou e aquele sentido de urgência acabou.

Tive e ainda tenho um pouco a fase do Blog. No inicio era muito maior, mas o interesse agora e bem menor, esta num ponto de equilíbrio. Eu espero que esta fase não termine e desista de continuar o Blog. Preciso analisar porque estes meus interesses terminam abruptamente. E todo o conhecimento adquirido é desperdiçado.

Uma fase antiga. Fase do teclado quando queria aprender a tocar teclado. Lia revistas de teclado, tinha aulas de teclado. Pegava partituras musicais na internet e imprimia. Tinha vários programas de edição de áudio, como o Encore. Fazia coleção de arquivos mid, editava-os , e criava uma partitura e imprimia para tocar posteriormente. Ficava o tempo todo “tocando” teclado (de mentira) na mesa, no sofá e inventava mil maneiras de tocar, alterando as seqüências dos dedos. Imaginava a partitura e as notas: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, dó, e a posições de cada nota na partitura. Lia partituras o mais rápido possível para ler uma musica com fluência. Estudava teclado três horas por dia. Esta fase acabou totalmente e tudo que eu aprendi esqueci. Houve dificuldades, não consegui atingir o nível de excelência que queria, fiquei deprimido, entrei num estado de depressão e fiquei com grande aversão do teclado.

Hoje estou vivendo fortemente e obsessivamente a fase html. Descobrir que posso alterar o meu blog. E estou mexendo no código html de formatação. Estou adicionando um monte de brinquedinhos. Estou traduzindo para o português. Estou colocando links, sites, etc.. Fico muito tempo consultando o help do blogger, sempre a procura de uma novidade. Pretendo alterar o layout do Blog, colocar outras cores, alterar as posições, colocar links alternativos, alterar o sidebar, etc. Também quero aprender, atualmente, web designar para criar sites sensacionais. Porem, sei, que, infelizmente, esta fase vai, indubitavelmente, acabar e tudo que eu conquistei e aprendi será perdido... e não conseguirei explorar ao máximo as possibilidades e nunca vou alcançar a maestria em uma determinada área. E isto me deixa extremamente magoado e preocupado. Pois eu idealizo tudo e não consigo colocar tudo que eu idealizei na realidade.

Fase Linux – Nesta fase eu ficava o tempo todo pensando no linux. Instalava varias distribuições. Alterava a aparência da minha interface gráfica (KDE). Tinha que instalar o drive do win-modem e isto era extremamente difícil. Tinha que montar a parição do Windows para ter acesso aos arquivos (meus documentos). Acessava todos os sites de linux a procura de informações. Fazia downloads de temas, ícones; e ainda por cima precisava compilar os arquivos dos temas. Fazia downloads de screen das telas do KDE para ver as novidades da nova versão. Esta fase durou muito tempo. Mas agora ela está terminada. No meu computador eu tenho uma distribuição instalada, mas eu não uso. Nem mesmo o modem funciona, devo compilar o drive do meu novo win-modem e não tive coragem pra fazer isto. Alem disto, para mim, esta mais difícil adquirir uma nova distribuidora.

Fase musica clássica: Nesta fase eu estava totalmente voltado a musica clássica. Ficava como um louco procurando em todas as lojas de cd, novas obras, novos cds, novos compositores, para completar a minha coleção. Ouvia vários cds por dia, pelo menos uns três. Esta fase durou muito tempo. Hoje eu continuo ouvindo musica clássica e me interesso muito. Mas não fico procurando novas obras, e raramente compro cds:antigamente, todo mês eu comprava pelo menos uns 5 cds.

Eu vivi, nestes últimos tempos, uma infinidade de outras fases e agora vou enumerar algumas fases: photoshop e editores de imagens, fase do cartão de visita, fase poesia (esta fase cai e volta a décadas), escrever uma peça de teatro ou um livro, fase deskmod (mudar a aparência do meu computador), escrever artigos (esta é atual), jogos de computador, analisar a maneira como escrevo (fase atual), perceber como as pessoas e principalmente os personagens da TV falam e transformar isto em texto escrito (fase atual), fase que mistura desenho com poesia (fase novíssima), existe uma seria de outras fases mas a minha memória é péssima e não consigo me lembrar de todas.

Fases diversas: Todo mês comprava as revistas Amaluz e Ano Zero de metafísica, colecionava revistas de ciência Super interessante, Galileu, fase interrompida. Fazia coleção de revistas de informática: Info Exame, Byte, e outras: de vez enquanto, dependendo do assunto compro uma revis de informática. Fase de jogos de computadores: Colecionava uma revista de vídeo game, cd expert. Que todo mês vinha junto um jogo. Lia as resenhas dos games e ficava sonhando cem obter os jogos. O dia inteiro jogava os jogos e quando um jogo acabava comprava outro. A pouco tempo atrás eu estava jogando Diablo II e Neverwinter Nights, ai veio a fase do orkut, do blog, etc e parei de jogar.

Ribeirão Preto, 29/11/2006 - 11:00 PM